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Mostrando postagens de 2013

PERGUNTAS PARA O FIM DE ANO

Introdução O ano está acabando e, como de costume, nos vem à mente aquele velho desejo de reflexão sobre o que foi feito e de votos a serem cumpridos no ano por vir. Não entrando também no velho debate sobre os votos que nunca são cumpridos (hehe), gostaria, então, de seguir, como a maioria costuma fazer, a onda dos ventos de novo ano e pensar um pouco sobre o que fizemos no ano de 2013. Logo, gostaria de deixar alguns questionamentos sobre os quase costumo pensar em minha prática ministerial e que, talvez, possam também ajudá-los a ter um ano melhor. Portanto, senhoras e senhores, deixo a todos algumas perguntas para este fim de ano. Vamo lá!  1 – Quanto tempo dediquei ao meu ministério? Bom, tempo é sempre algo complicado de se tratar, não é mesmo? Mas, antes que logo se pense no tempo total dedicado no ano inteiro, queria levar-nos a refletir sobre o tempo diário que dedicamos a nossos ministérios. Então, quantas horas de nossos dias temos dedicado, de alguma f

A IMPORTÂNCIA DA PAIXÃO MINISTERIAL

Introdução Recentemente, conversando com uma grande amiga (e irmã em Cristo) minha, discutíamos um assunto que acredito ser de extrema importância em nosso fazer musical eclesiástico. Este é um assunto que, ao meu ver, é completamente determinante na maneira em como atuaremos em nossas igrejas. E foi a partir desta conversa que o interesse pelo presente post surgiu. hehe Ao observarmos o fazer musical (e artístico em geral) de uma igreja, percebemos diferentes tipos de pessoas, com diferentes desejos, anseios e aspirações. Uns estão ali por terem sido incentivados desde cedo, outros porque, supostamente, possuem talento pra coisa (sobre talento, dom e etc, recomendo um post que fiz há algumas semanas hehe), outros mais porque gostam de música e de arte, outros que acreditam terem sido escolhidos por Deus para a realização de tal obra e ainda outros que resolveram atuar com música e arte na igreja, porque querem um pouco mais de notoriedade (acreditem, existe gente assim, n

A TEOLOGIA DA ADORAÇÃO NA OBRA DE THALLES ROBERTO

Ao longo de minha caminhada musical eclesiástica, tenho sempre procurado investigar as letras das músicas que têm sido espalhadas e cantadas nas igrejas de nosso país. Tenho tido sempre esta preocupação por entender que precisamos ter critérios naquilo que cantamos. Na última década, a enorme difusão da chamada “música gospel” tem me assustado um pouco, confesso, fazendo-me refletir um bocado sobre uma série de questões que tenho, inclusive, procurado sempre compartilhar neste blog. E, nos últimos 5 anos, tenho estado abismado com o estrondoso sucesso que alguns expoentes da música gospel tem alcançado, em especial, o cantor Thalles Roberto. Tenho ouvido bastante o seu nome em repetidas ocasiões, lugares e ouvido trechos de suas músicas em tudo quanto é canto, inclusive na mídia. E, inquietamente curioso que sou, muito me interessei em querer descobrir, entender, aprender (que seja) sobre a obra deste sujeito, pois assim tenho feito com muitos expoentes da música cristã

O PASTOR E OS MÚSICOS DA IGREJA

Relação de extrema importância é a relação entre os pastores e aqueles que trabalham com a música na igreja. É a partir dela que a música de uma igreja terá ou não êxito em suas realizações e, quando não se tem uma boa relação entre o pastor e os músicos, geralmente, uma série de problemas surgem, transformando, em muitas ocasiões, o ambiente da igreja num verdadeiro campo de guerra. Infelizmente, o que muito se vê por aí são ministros de louvor que não gostam de seus pastores, pastores que nunca conversam com os músicos, grupos de louvor totalmente rebeldes e ainda pastores que não sabem sequer o nome dos músicos de sua igreja. O que se poderia fazer, então, para que tal relação, em muitos casos desgastada e marcada, pudesse melhorar, contribuindo para o crescimento da obra de Deus? Bom, separei algumas atitudes que acredito serem de extrema importância para o relacionamento entre pastores e músicos e, consequentemente, para as ações musicais de uma igreja.  O pastor

MÚSICA NÃO É DOM

Introdução Ao longo de toda a minha vida, tenho ouvido um bocado sobre a prática musical como um dom sublime e divino. Tenho certeza também de que todo mundo já ouviu alguém falar de determinada pessoa que tem "o dom da música". E esta tem sido uma concepção bastante presente em todos os contextos e, por conseguinte, no contexto da igreja. A muitos irmãos e irmãs em Cristo tem sido atribuído o "dom da música". E estes têm sido constantemente apontados como seres especiais e especialmente capacitados por Deus para a prática musical eclesiástica. Por outro lado, outros também irmãos e irmãs em Cristo têm sido afastados e rejeitados (a palavra é forte, mas é verdade) por igrejas e seus grupos musicais por se dizer deles que não têm o "dom". É "dom" pra cá e "dom" pra lá, mas me preocupo com a seguinte questão: será que as pessoas sabem mesmo o que é "dom"?  Pensando nisso, resolvi escrever sobre esse assunto e de

MÚSICO DE IGREJA TAMBÉM É MÚSICO

Ao longo de muito tempo, tenho ouvido sempre a expressão "músico de igreja" para se referir àqueles que praticam a música no ambiente eclesiástico. Esta tem sido uma expressão tão comum que eu mesmo, quando necessário, já dela me utilizei algumas vezes. Contudo, percebo nela alguns problemas. Em primeiro lugar, a ideia que se passa, ao meu ver, é a de que os chamados "músicos de igreja" são diferentes dos outros músicos. E eles são? Ok. No que diz respeito à humanidade e aos aspectos individuais do ser TODOS somos bastante diferentes, músicos ou não. Mas, no que se refere à práxis musical, não vejo essa diferença que, talvez, se queira evidenciar com o termo. Outro problema que percebo é que, às vezes, quando se utiliza essa expressão, se quer passar a ideia de que o "músico de igreja" o é apenas neste contexto e pronto. Se o colocássemos para atuar num outro contexto, ele não conseguiria. Bom, não é bem assim, pelo menos não em todos os casos. Di

PORQUE DEVEMOS COMPOR NOSSAS MÚSICAS

Falar das letras das músicas que cantamos em nossas igrejas é muito comum, seja como reflexão ou como críticas ao que é cantado. E isso ocorre por muitas razões. Em especial, falamos sobre as letras das músicas por serem elas as supostas possuidoras de nosso conteúdo cristão. Pelo menos, em minha opinião, assim devia ser. No entanto, pra que estas letras sejam as possuidoras de nosso conteúdo cristão, acredito ser necessário que elas tenham nascido em nosso meio. Como determinada música pode nos representar se não veio de nós ou se não possui identificação alguma conosco e/ou com o que pensamos, com o que cremos e  com a maneira como agimos? Segurei muito meu desejo de escrever sobre isso até o momento em que não pude mais me conter e por isso cá estou para falar desse assunto, tentando responder à pergunta: "Por que devemos compor nossas músicas?". Entendo perfeitamente as particularidades de cada pessoa, grupo ou comunidade eclesiástica, mas realmente acredito qu