Pular para o conteúdo principal

ELE NASCEU PRA MORRER!


Imagem extraída de pelamanha.com.br



Festas, presentes, cantatas, musicais… esta época do ano é sempre assim, né mesmo? E quantas vezes não já ouvimos, lemos ou assistimos a algo que trate do verdadeiro sentido do Natal? Uau! Quantas cantatas e musicais trazem este tema? Um zilhão. hehe 

É muito interessante ver o quanto se tem celebrado o Advento do Filho de Deus, mas o quanto também se esquece do porquê de Sua vinda. 

Natal é, sim, tempo de vida, como dizem! Mas é tempo de vida, porque houve morte, a morte: o Deus encarnado, que veio, sim, como um bebezinho “indefeso” numa manjedoura, decidiu voluntariamente entregar Sua vida, para que todo o que n’Ele cresse tivesse vida e vida em abundância; Ele veio para que aqueles que n’Ele cressem tivessem vida e vida eterna!

Não podemos jamais nos esquecer de que a verdadeira mensagem do Natal tem relação com morte também. Não podemos nos esquecer de que foi a morte de Jesus que nos deu a vida. Como disse, certa vez, alguém que admiro demais e que tenho como mentor: “o verdadeiro sentido do Natal é a Páscoa”.

E podemos ver isto claramente na Escritura, tanto que o apóstolo João, ao iniciar seu Evangelho, ainda no capítulo 1, quebrando o padrão seguido por Mateus e Lucas, apresenta o Advento de Jesus, o Verbo, a Palavra que Se fez carne, num belo texto poético. E ele diz que Jesus “veio para o que era seu, mas os seus não O receberam (João 1.11). 

Paulo também fala disso em Filipenses 2.5-8, ao afirmar que devemos ter em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, o qual, sendo Deus, humilhou-Se a Si mesmo, tornando-se em forma humana, assumindo a forma de servo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz. Este é o sentimento do Natal! Este é o sentimento da encarnação do Cristo. Ele veio a este mundo, mas veio para sofrer. Sim. Não podemos nos lembrar da vinda da Palavra Eterna a este mundo sem nos lembrar de que Ele foi rejeitado, humilhado, cuspido, negado e morto, conforme já predito pelo profeta Isaías, no capítulo 53.

Mas também podemos e devemos nos lembrar de que “(…) a todos quantos O receberam deu-lhe o poder de serem feitos filhos de Deus (…)” (João 1.12). E é nisso que exultamos!!!! Pois Sua morte, como já disse, nos trouxe VIDA!!!! 

E ainda tem mais! Devemos nos lembrar de que Ele veio para morrer, mas a morte não foi capaz de segurá-Lo e, ao terceiro dia, Ele ressuscitou!!! Sim. Esta é a mensagem do Natal. Este é o Evangelho: “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, segundo as Escrituras (…)” (1 Coríntios 15.5). 

É por isso que celebramos, reitero! E por mais “clichê”que isto pareça, tanto nos temos esquecido disso em nossas canções, em nossas celebrações e até mesmo em nossos musicais e cantatas de Natal! 

Meu sincero desejo pra você, hoje, é que aproveite o tempo com seus familiares na carne e também com a família de Deus. Alegre-se, cante, coma, beba, tenha um bom tempo de oração, participe e/ou assista a musicais e cantatas em sua igreja ou em outras, mas tenha sempre em Seu coração: Ele nasceu pra morrer!!! Não se esqueça disso! E mais: não se esqueça de dizer isto a outros. 

Digamos todos a todos que nos ouvem: "Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens a quem Ele quer bem” (Lucas 2.14), porque “o Verbo Se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e verdade, e vimos a Sua glória, glória como do Unigênito do Pai” (João 1.14), pois "Deus tanto amou o mundo que deu Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que n'Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16).

Ao Deus Encarnado a honra, a glória e o louvor! E que Ele volte logo! Maranata!! E feliz natal a todos!


Em Cristo,
M. Vinicius (Montanha)

Comentários

  1. Muito bom, cara! Jesus, o verdadeiro Natal!
    Ele nasceu para morrer! Ele nasceu para vida nos dá!
    Amém!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

DICAS GERAIS PARA DIVISÃO DE VOZES

E aê, galeraaaa!!!!!!!!! Que saudades de escrever por aqui! Após um tempo de férias do blog (mas não de descanso total, garanto hehe), estamos, enfim, de volta e COM FORÇA TOTAL!!! Eu realmente precisava de um tempo pra refletir e pensar um pouco mais sobre muita coisa e, em especial, sobre o que postar por aqui neste retorno. E, neste primeiro post pós-férias, resolvi falar sobre um assunto um tanto recorrente em nossas igrejas: divisão de vozes. Muita gente trabalha direta ou indiretamente com isso nas igrejas e muitas outras gostariam muito de poder fazê-lo. Sim. Eu mesmo conheço pessoalmente muita gente que gostaria de saber, ao menos em linhas gerais, como fazer uma divisão de vozes. Bom, meu desafio é tentar sintetizar isso por aqui. hehe É óbvio (mas preciso dizer!) que não é (MESMO) possível se fazer um verdadeiro curso de harmonização vocal, devidamente sistematizado e estruturado de maneira que, após visitar este post, alguém saia realmente formado como

DICAS PARA UMA BOA MINISTRAÇÃO

Após muitos estudos, reflexões e discussões sobre o assunto, resolvi, enfim, escrever um pouco do que penso sobre a chamada "ministração de louvor". Além de conviver com essa realidade de maneira muito próxima (o primeiro ministro de louvor que conheci foi meu próprio pai, com quem aprendi boa parte do que está aqui registrado), tenho tido o enorme privilégio de poder também ministrar louvor em minha igreja (ministro, junto com alguns mui amados irmãos, em nossa banda de jovens) e em outros lugares aos quais nossa banda é convidada a ir. E, por essa razão, me sinto bastante à vontade pra falar do assunto, tendo em vista que eu sou o primeiro alvo de cada palavra aqui registrada. Além disso, aqueles que trabalham comigo sabem, de perto, se as cumpro ou não, o que torna este post um desafio ainda maior. hehe Sendo assim, separei algumas dicas que colecionei ao longo dos anos e que acredito serem importantes em nossa prática musical eclesiástica. E, portanto, sem mais delong

LIDERANÇA MUSICAL NA IGREJA: FUNÇÕES E DESAFIOS

Introdução A importância da música na prática eclesiástica é algo inquestionável. E, para uma melhor prática musical eclesiástica, acredito ser de extrema importância se ter uma liderança bem estabelecida, de modo que tal prática possa ser conduzida rumo aos caminhos tencionados por um planejamento realizado por esta liderança. Contudo, há casos em que não há um líder oficialmente estabelecido. Acredito, porém, que sempre há um líder, mesmo que não se reconheça sua existência oficial. Mas há sempre alguém que influencia outros musicalmente e/ou que assume a responsabilidade pelas ações musicais da igreja. E, quando realmente não há, acredito que o potencial musical da igreja em questão poderia estar bem melhor e que, provavelmente, as ações musicais da referida igreja estão completamente perdidas, até que alguém se responsabilize por elas. Foi por isso que, dentre outras razões (como os pedidos que me foram feitos hehe), resolvi escrever esse post. Através dele, preten