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Imagem extraída de: https://www.mundodasmensagens.com/mensagens-feliz-natal/ |
Ps.: Para ouvir à versão em áudio deste post, basta acessar o episódio equivalente a ele em nosso podcast através deste link: O ADVENTO E A PANDEMIA
Sim, dezembro já chegou, como se diz todo ano (e com o mesmo espanto de “ano que passou rápido). Mas este ano, de fato, é um ano um tanto diferente (sendo bem eufêmico). E isso, talvez, nos faça repensar muita coisa. E como! Mas, se tem algo que não muda, nunca mudou e jamais mudará é o maior fato da história da humanidade: o Deus Criador Se encarnou e veio a este mundo para mudar nossa história!
Isso é mais do que suficiente pra que queiramos e devamos festejar todos os anos. Eu sei, eu sei! Todo ano aquela velha discussão de como a origem dos festejos natalinos é pagã e etc acaba voltando. Mas gostaria de trazer outro viés à discussão em torno disso.
Por causa da pandemia, certamente não teremos aqueles grandes ajuntamentos familiares, aquelas enormes cantatas e musicais de Natal com toda a igreja reunida e coisas do tipo. É bem verdade que, em alguns lugares, as coisas já têm voltando ao “normal” ou ao “novo normal”, como dizem, mas… de maneira geral, este com certeza não será um Natal como todos os outros.
Pois bem, vejo aí uma oportunidade, a oportunidade, de nos aproximarmos ainda mais de melhores celebrações pelo nascimento do Rei. Eis uma grande oportunidade de nos aproximarmos ainda mais do primeiro Natal festejado. Será que nos lembramos bem de como ele foi?
Uma família… um lugar… simples… sem holofotes… sem grandes banquetes… apenas uma família, unida, em intimidade, simplicidade e proximidade. Receberam visitas? Sim, receberam, mas bem menos do que se receberia no que fazemos hoje.
Deus nos deu, então, a oportunidade de uma celebração diferente esse ano! Deus nos tem dado a oportunidade de redescobrirmos a adoração em família (àqueles que dela se haviam esquecido) e/ou de reforçá-la ainda mais (àqueles que, mesmo sem pandemia, já a praticavam). E, evidentemente, quando falo em família, estou me referindo à família nuclear (pai, mãe, filhos e filhas… de acordo com a formatação de cada um), aqueles que moram conosco.
Vamos celebrar o Advento do Deus Encarnado! Sim, vamos! Mas vamos celebrá-lo como José e Maria o fizeram… sim, vamos adorá-lo como os magos (não reis, hein? Hehe) e aqueles humildes pastores fizeram! Na intimidade de nossas casas, no recôndito do tabernáculo que o Emanuel nos erigiu (nós o somos!), pelo novo e vivo caminho do sangue d’Aquele que nasceu pra morrer (e ressuscitar), vamos mesmo sem ouro, incenso e mirra, entregar o melhor que tivermos (foi isso o que aqueles fizeram), quer assistindo a lives, jantando, cantando músicas no YouTube, ou simplesmente, ao redor da mesa, dando graças, juntos, ao Pai nosso que está nos céus pelo pão de cada dia e pedindo que venha a nós o Seu Reino.
Que nossas atitudes, mesmo em casa e/ou em “cultos reduzidos”, sem o “potencial máximo”, conforme temos a tendência de pensar, possam gritar, mais que as peças e cantatas: Glória a Deus nas maiores alturas e paz na terra aos homens a quem Ele quer bem.
Feliz Natal a todos!
Em Cristo,
M. Vinicius
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