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Imagem retirada de: https://blog.e-inscricao.com/passo-a-passo-como-realizar-uma-cantata-de-natal/ |
A essa altura do ano, geralmente, temos diversas cantatas e musicais sendo preparados em diferentes igrejas mundo afora. E, mesmo com a situação provocada pela pandemia, vemos algo muito parecido ainda este ano.
Mas… as configurações mudaram, os formatos tiveram que ser revistos, a quantidade de pessoas envolvidas também e por aí vai. Algo, porém, não mudou e acho que nunca vai mudar: as perguntas que aqueles que estão trabalhando na preparação dos cultos, musicais e cantas de Natal geralmente fazem. Tudo bem que, neste ano, temos um problema a mais, que é a pandemia; mas aqueles probleminhas básicos e clássicos e as demandas em geral continuam por aqui.
Separei, então, cinco perguntas que sempre vejo nesta época do ano, principalmente por parte de quem trabalha diretamente na preparação dos cultos de Natal. Vamos a elas.
1 - “O que vamos fazer este ano?”
Imagino (e espero!) que, a esta altura do campeonato, este já tenha sido resolvido. De todo modo, algo comum em todos os anos é não saber o que fazer. Não sei vocês, mas conheço bem aquela sensação de muito mais do mesmo. Já se sentiram assim também?
É sempre a mesma coisa: ou algo bem tradicional, com o relato do presépio e o anjo e os pastores e etc; ou encontramos uma inovadora e nunca antes praticada releitura contextualizada da história do nascimento de Jesus (perdoem-me o sarcasmo hehe), na qual se vê uma história contada numa igreja numa tentativa de ser quase um Porta dos Fundos da vida, só que de forma respeitosa (ou, pelo menos, não se percebe tão desrespeitosa rsrs); outra possibilidade também comum é uma contextualização do Natal, transformando-o num acontecimento nordestino, por exemplo; por fim, temos aqueles já batidos espetáculos que perguntam e/ou falam sobre “o verdadeiro sentido do Natal”. Pois é… é sempre um desses ou um misto de todos. rsrs
É por isso que eu SEMPRE prefiro voltar pra a Escritura e buscar ser o mais próximo possível do relato bíblico. Mas, se a ideia não for fazer um musical, algo teatral e tal, por que não “apenas” fazer um grande culto de festejo, com canções diferentes do que geralmente se canta, com uma pregação diferente (claro que bíblica ainda, né? Nem preciso dizer… hehe), talvez, com testemunhos de irmãos e irmãs sobre o ano que passou e os desafios que enfrentaram, mas que, pela Graça d’Aquele que Se encarnou, puderam vencer… e por aí vai.
2 - “Com quem iremos fazer?”
Algo comum de se ouvir é a reclamação de não se poder contar com muita gente. “Ah.. ninguém nunca pode”… ou “o pessoal não tem compromisso, não decora logo as falas, chega atrasado nos ensaios e deixa tudo pra a última hora”. Rsrs Pois é. Isso acontece mesmo. Claro que há exceções, mas é sempre muito difícil trabalhar com o pessoas que, segundo se tem dito atualmente, são voluntárias! E… o fato é que não há pandemia que mude isso: é sempre difícil ter pessoas com quem realmente poderemos contar e que estarão comprometidas até o fim!
3 - “Quanto vamos gastar?”
Se todo ano a questão do orçamento já é um problema, imagina só neste 2020!!! A pastorada toda e os tesoureiros numa batalha danada pra manter as contas da igreja em dia e… bom… acredito que gastar com cenário, luz e etc não seja lá a maior prioridade pra eles nesse momento, né? Rsrs E é mais que compreensivo! Só que, se o desejo é fazer algo realmente de qualidade (artisticamente falando), o dinheiro terá um papel crucial, principalmente no Brasil, onde tudo é muito caro. Mas… isso não quer dizer que não dê pra fazer adaptações e/ou mudanças pra baratear os custos. Outra alternativa bacana (esta já vivi algumas vezes, mesmo em anos sem pandemia hehe) é ratear os custos entre os próprios irmãos, artistas, que estão envolvidos no processo. Eles, mais do que qualquer outro na igreja, entendem o valor daquilo para o todo (o cristão que não é músico, por exemplo, não entende o porquê de tal microfone ser melhor ou pior pra captar um coro…).
4 - “Quantas vezes iremos ensaiar?”
Xiii… falou em ensaio… já era. Rsrsrs Isso vai depender muito da cultura de cada comunidade local. Mas… é mais que indispensável ter uma boa e eficaz quantidade de ensaios. E, nesta reta final, tão próximos estamos do dia de Natal, todos precisam, de algum modo, dar um pouco mais de si, não é? Nem todos entendem muito isso e… bom, eu diria que isso já serve de critério para a escolha de quem participará no ano seguinte. Não que se vá necessariamente barrar alguém que deseje fazer parte, mas… tendo, em vista um histórico negativo, com falta de disposição e disponibilidade pra ralar ainda mais na fase final de preparação, isso pode (e deve), sim, ser usado como palavra de exortação (em amor) no ano seguinte. Mas.. eu diria além: já deve ser usada agora mesmo. O sujeito assumiu um compromisso e precisa honra-lo até o fim, custe o que custar. Mas.. de fato, este é um problema comum e bem difícil de se lidar.
5 - “Vamos ensaiar tanto pra se apresentar em um dia só?”
Sim, esta, talvez, seja uma das maiores frustrações da maioria das pessoas que se envolvem com musicais e cantatas comemorativos na igreja. Poxa… é tanto ensaio e tanta ralação que… parece um desperdício (e é!) apresentar tudo apenas no culto de Natal e pronto, não é mesmo? Por que, então, não apresentar outras vezes? Sei bem que, depois que o Natal passa, a coisa fica um tanto mais “morna”, mas… por que não fazer apresentações menores antes do dia em si, como prévias do espetáculo? Isso é super comum no meio do teatro musical e bem podemos aprender com isso.
É até uma maneira de ir testando o que está funcionando ou não e de ver o que precisa ser melhorado. Se não querem tirar toda a surpresa, escolha-se um ato ou dois do espetáculo completo e o apresente nas semanas anteriores. Se for uma cantata, escolha apenas algumas músicas e as divida entre as três semanas iniciais de dezembro, cantando, por exemplo, duas em cada domingo do mês que antecede o Natal. Tudo vai depender, é claro, do tamanho do espetáculo. Mas, se possui dez músicas ou mais, não vejo problema em mostrar umas três ou quatro antes do dia em si.
É… o fim de ano e suas peculiaridades. Me fala aí nos comentários, então, se tá sendo sendo assim na sua igreja também ou não. E, se lembrar de mais alguma pergunta ou até mesmo reclamação que a gente acaba fazendo nesta época do ano, pode compartilhar por aqui também.
Abraços a todos!
Em Cristo,
M. Vinicius
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