ADORE COM MÚSICA

Tendo em vista que este blog se chama "Adore com Música", acho indispensável tratarmos também sobre adoração. É claro e evidente que, por se tratar de algo, ao meu ver, infindável, jamais conseguiremos esgotar o assunto, mas resolvi trazer algo para estimular nossa reflexão quanto à prática que temos desempenhado em nossas igrejas e/ou fora delas (em caso de ministérios e bandas de ação externa). Por essa razão, a partir de agora, estaremos também tratando do assunto "adoração", bem como de sua teologia, ou seja, daquilo que a Bíblia diz a seu respeito. Esporadicamente, estaremos alternando nossos posts entre algo mais musical e algo mais diretamente relacionado a adoração. Sinta-se livre para usar (ou não) este material seja em possíveis estudos e/ou treinamentos de adoração ou em alguma reunião com integrantes do ministério de louvor de sua igreja. Enfim, o objetivo é realmente nos levar a refletir um pouco mais sobre o assunto. Comecemos com esse post, então

É muito comum nas igrejas a execução de músicas de outros compositores, que não são da comunidade em questão. Isso tem sido muito natural nos últimos séculos, a princípio, fazendo-se uso de coleções (cadernos ou livretos) de hinos, tendo cada denominação (ou igreja local) sua escolha quanto ao uso, por exemplo, da Harpa, ou do Cantor Cristão, ou do HCC, dentre outros. E em cada igreja era escolhida a maneira de se executar estas peças musicais: segue-se-se o arranjo original da partitura, faz-se uma adaptação, etc. Especialmente nas últimas décadas, com o crescimento da indústria fonográfica "gospel" (usei as aspas por não gostar muito do uso desse termo, mas, sobre isso, falo numa outra ocasião hehe), a disseminação de uma versão gravada por determinado compositor ou intérprete se tornou algo extremamente rápido, de modo que, pouco tempo após sua gravação, a enorme maioria das igrejas do Brasil já conhecia, por exemplo, a música "Te Agradeço" (do Kleber lucas) em

Temida e evitada por muitos, priorizada por outros e amada por poucos, a passagem de som é indispensável para a realização de um bom trabalho musical. A passagem de som nada mais é que o momento em que as práticas musicais e de sonorização são devidamente alinhadas e entrosadas. A passagem de som não é um momento de ensaio (que isso fique claro), mas é também importante na construção de uma melhor prática musical, o que inclui a prática musical eclesiástica. Por isso, separei algumas vantagens que a passagem de som nos traz. Meu objetivo é tentar responder à pergunta: "Pra que serve uma passagem de som?". E, por mais incrível que pareça, esta tem sido uma pergunta bastante presente nas igrejas, seja no discurso ou na prática mesmo, já que muitos refletem esta pergunta em suas atitudes, ao não valorizar a passagem. Enfim, pra que serve a passagem de som? Separei algumas coisas das quais me lembrei agora. Vamos dar uma olhada! 1. MELHORAR A QUALIDADE TIMBRÍSTICA DAS

Uma discussão que já experimentei muuuito durante os mais de 20 anos convivendo com música dentro de igreja é aquela que envolve uma palavrinha assustadora pra muitos: REPERTÓRIO. Pra quem não tem certeza se sabe o que danado é isso vou tentar explicar em breves palavras.  O repertório é uma seleção de músicas que um cantor, banda, grupo e/ou ministério tem à sua disposição como "prontas para uso imediato". Os cantores e bandas profissionais (cristãos ou não), costumam selecionar X quantidade de músicas pra determinada turnê e eles, geralmente, mantêm esse repertório até o fim desta, que pode durar seis meses, um ano, três anos (como no caso da turnê do dvd "Djavan Ao Vivo", com Carlos Bala, Paulo Calasans, Marcelo Martins, João Castilho, enfim, uma galera da pesada hehe), ou sei lá quanto tempo for necessário. Isso não significa que seja completamente impossível que eles consigam tocar uma ou outra música que não está no repertório, caso haja algum pedido do p

O ensaio é algo de extrema importância na vida de qualquer músico e não teria como ser diferente na vida do músico cristão, né mesmo? Sim! Músico de igreja também deve (e precisa) ensaiar. Se queremos, de fato, oferecer nosso melhor ao nosso Deus, o ensaio será, sim algo indispensável! Por isso, separei algumas breves dicas que acumulei ao longo de minha experiência com música dentro e fora da igreja e quero compartilhá-las agora. Vejam aí os dez mandamentos do ensaio! rsrs (Eu ri, mas é sério, viu? rs) 1. PREPARE O ENSAIO Bom, tudo o q é bem planejado tende a ser bem realizado. E não é diferente quando se trata de ensaios. Não dá pra se chegar no ensaio sem saber, por exemplo, o que se vai fazer ou que músicas serão ensaiadas. É preciso um direcionamento pra tudo o que se faz na vida. E, pra isso, é também preciso que se defina quem é o responsável pelo ensaio, aquele responsável por dirigir o ensaio. Este alguém terá que pensar e planejar bem o que vai acontecer. Pode at

Olá a todos!  Ao longo dos séculos e séculos de história, a música tem estado presente nas igrejas de todo mundo como instrumento de adoração ao Senhor. Desde a chamada igreja primitiva até os dias atuais, a música tem sido parte das reuniões e liturgias eclesiásticas. Todo cristão deve adorar ao Senhor, pois assim ensina a Palavra. Além disso, só o Senhor é Digno de honra, glória e louvor. Sabemos, porém, que adorar não significa cantar e, assim, a música não é a única maneira de se adorar ao Senhor. Contudo, para aqueles que praticam a arte musical e que são apaixonados pelo que fazem, é mais que natural o uso da música como instrumento de louvor a Deus. E mesmo àqueles que não se dizem artistas ou músicos, louvar ao Senhor por meio de canções que exaltam o Seu nome é, de fato, tarefa por demais prazerosa e indispensável nas reuniões eclesiásticas. Sendo criado dentro do ambiente da igreja e nele estando por toda a minha vida, tenho vivido experiências maravilhosas de mú