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Mostrando postagens de 2021

4 CAUSADORES DE TRETAS EM ENSAIOS

Ensaios sempre despertam diferentes discussões e debates. Mas há algo também que acaba surgindo nos ensaios ou a partir deles: as tretas! Pois é! rs Todo ministério ou grupo ou banda já passou, passa ou passará por tretas. Não tem jeito. Somos seres imperfeitos e as tretas são consequência disso. Só que JAMAIS devemos usar nosso estado de imperfeição como desculpa para "justificar" nossos erros, é claro. De todo modo, eu diria que muitas tretas seriam facilmente evitadas, se todos tivessem alguns cuidados, pois tenho plena certeza de que nós mesmos causamos as tretas. Sim. Penso que os próprios músicos são os causadores de tretas, quando praticam determinadas ações. Destacarei algumas a seguir. 1 - MÚSICOS QUE SEMPRE SE ATRASAM Não tem como! Aquele sujeito que NUNCA chega na hora traz consigo enorme potencial tretoso. Nenhum ministério consegue simplesmente ignorar aquele(s) sujeito(s) que sempre chega(m) atrasado(s), a não ser que todo mundo esteja nesta situação. E ainda as

5 RAZÕES POR QUE OS HINOS NÃO SÃO MAIS SANTOS QUE OUTRAS CANÇÕES

Por mais absurdo que isso pareça aos ouvidos de crentes mais novos, há ainda, em alguns lugares, uma cultura de divinização dos hinários que era bastante comum, principalmente durante os anos 90 do século passado. Há um grupo de irmãos mais velhos que realmente acredita e chega a dizer, por exemplo que o Cantor Cristão (hinário batista) é inspirado ou, ainda, que é uma espécie de "segunda Bíblia". Acreditem: eu pessoalmente já ouvi isso! Meu objetivo, portanto, não é desrespeitar ou desprezar a história da música cristão ocidental e a história da igreja como um todo com este post. Mas, para deixar zero dúvidas quanto ao fato óbvio (ao menos, assim deveria ser!) de que nem o Cantor Cristão, ou a Harpa, ou o Hinário para o Culto Cristão ou qualquer outro hinário é inspirado (ou seja: soprado pelo Espírito Santo) e que nenhum deles está em pé de igualdade com a Bíblia, decidi elencar alguns argumentos sobre isso. 1 - Os hinos são composições musicais como quaisquer outras. Não h

PARA QUEM CANTAR NA IGREJA?

Continuando nossa jornada no desafio MÚSICO MELHOR ADORA MELHOR, tivemos ontem à noite a segunda aula. Nela, tratamos sobre quem é e deve ser o público-alvo da música que praticamos na igreja. E, como alicerce de tudo o que tratamos, partimos do texto de Mateus 22.37-39, que diz: “Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento.” Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: “Ame o seu próximo como você ama a si mesmo.” Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. Refletimos bastante sobre a importância da adoração vertical e da adoração horizontal. 1 - A importância da adoração vertical Sem qualquer sombra de dúvida, é mais que claro que TUDO deve ser feito para a glória de Deus (cf. 1 Coríntios 10.31) e isso certamente inclui a música que praticamos. O fato é que TUDO o que fazemos deve, de algum modo, expressar nosso amor ao SENHOR. Isso é aquilo que chamamos de amor vertical… louvor vertical!

POR QUE CANTAR NA IGREJA?

Ontem, demos início ao desafio "MÚSICO MELHOR ADORA MELHOR", lá no meu canal do YouTube. E a primeira aula do desafio tratou sobre as razões de cantarmos e cantarmos para Deus e cantarmos na igreja! Decidi, então, compartilhar um pouquinho do que tratamos ao vivo na aula de ontem. 1 - Qual a razão de cantarmos na igreja?  Bom… a música como um todo tem estado presente na vida humana desde o princípio. As artes como um todo estão. Se fôssemos estudar a historiografia musical, veríamos muitos registros bastante antigos de práticas musicais.  A música enquanto prática humana e mesmo como prática religiosa ultrapassou eras, séculos e séculos, chegando até à igreja. E, sim: quando olhamos para a história, veremos que a Igreja Primitiva, os primeiros discípulos, CANTAVAM em seus ajuntamentos! 2 - O que a Bíblia diz sobre cantar/tocar? A primeira menção bíblica é o texto de Gênesis 4.21: “O nome de seu irmão era Jubal, que foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta.” É interessa

MÚSICO MELHOR ADORA MELHOR!

Por mais antigo que seja o debate/embate entre o que chamamos de "técnico" e aquilo que é chamado de "espiritual", tenho entendido já há algum tempo que, na verdade, esse conflito sequer deveria existir. Já falei sobre ele aqui no blog (ver  TÉCNICA OU ESPIRITUALIDADE? ), mas a discussão sempre retorna, de um jeito ou de outro.  Nesses dias, ao interagir com outros músicos de igreja em meu instagram ou em conversas presenciais e em outros meios, percebo que ainda há abundantemente quem mantenha essa dicotomia, quando, na verdade, deveríamos todos entender que um não existe sem o outro e que aqueles que realmente estão espiritualmente saudáveis buscarão o crescimento técnico, a fim de fazer o melhor para seu Deus. E foi exatamente pensando nisso tudo e na necessidade ainda presente de mais ensino e melhor compreensão sobre nosso posicionamento técnico e espiritual que resolvi fazer o desafio "Músico melhor adora melhor". E escolhi esse nome por tudo isso qu

GUITARRA NA IGREJA

Poucas coisas trazem tanta polêmica quando o assunto é música na igreja quanto o uso de guitarras! E se forem guitarras distorcidas, rock and roll, aí é que traz mesmo. Mas é necessário lembrar que a guitarra, assim como qualquer outro instrumento, é parte da cultura e deve, sim, ser usada para a glória de Deus, como TUDO o que fazemos (cf. 1 Coríntios 10.31). Nesta semana, tive o prazer de bater um papo muito legal com um grande guitarrista, amigo meu, e agora companheiro de trabalhos: Juninho Rodrigues. Em nosso bate-papo, que aconteceu lá em meu instagram (se não segue ainda, vai lá: @mviniciusdefreitas), falamos um pouco sobre a história do Juninho com a música e com a música na igreja, falamos sobre os desafios que um guitarrista acaba enfrentando no espaço da igreja e o Juninho ainda compartilhou algumas dicas para aqueles que atuam com guitarra na igreja. Para ver o bate-papo completo, basta acessar meu perfil e buscar a live na seção Instagram Vídeos (antigo IGTV). Mas, mesmo q

MÚSICO DE IGREJA PRECISA DE PERCEPÇÃO

  Há algo que é comum a todo e qualquer ser humano que se envolva com música e que não teria como ser diferente no espaço da igreja: a percepção musical. A percepção musical diz respeito à compreensão global da música por meio da identificação auditiva e motora de escalas, acordes, estruturas rítmicas e demais aspectos fundamentais da música.  É de suma importância que qualquer músico desenvolva bem suas habilidades em percepção musical. E é exatamente por ser tão importante que há uma disciplina em cursos superiores de Música, chamada de Percepção Musical. E, se somarmos a importância de tal compreensão musical às especificidades encontradas nas práticas musicais na igreja, perceberemos (não resisti e usei esse verbo hehe), é inevitável entender que músico de igreja precisa, SIM, estudar percepção musical. Mas... como fazer isso? Uma opção já evidente (para quem não deseja estudar apenas sozinho) é o ingresso em instituições de ensino musical, quer a nível de graduação ou curso básico

POR QUE TER UM PASTOR DE ADORAÇÃO?

Sei bem que há diferentes tipos de liderança no contexto musical eclesiástico e até já falei sobre isso em outro post ( LIDERANÇA MUSICAL NA IGREJA: FUNÇÕES E DESAFIOS ). Mas gostaria de focar naquele que, hoje, considero o mais importante de se ter: o pastor de adoração. E eu até poderia começar explicando o que é um pastor de adoração, mas... como já fiz isso no post que citei acima, prefiro mesmo já apresenta, conforme penso, razões para se ter um pastor de adoração em nossas igrejas. 1 - Um pastor de adoração é tão indispensável quanto qualquer outro. Parece bobagem para alguns, mas não é. Músicos também precisam ser pastoreados, mentoreados e ensinados de perto. Alguém, contudo, poderia dizer que o pastor titular (pastor sênior, ou como seja chamado em sua comunidade) já poderia fazer isso. Ok. Então, apliquemos essa mesma argumentação à presença de pastor de jovens, pastor de famílias, pastor de crianças e por aí vai. Se entendemos que é necessário ter outros pastores para lidar

POR QUE ME CAPACITAR MAIS?

Ao longo dos anos de trabalho com música na igreja, em diversas ocasiões vi irmãos e irmãs fazendo esse tipo de pergunta ou comentário. Às vezes, isso não vinha por meio de palavras, mas as ações falavam tão alto que se tornava bastante evidente.  Bom, se alguém da sua igreja (ou mesmo você) faz esse tipo de pergunta, certamente se encontra em um dos grupos de pessoas abaixo. Grupo 1: Não entendeu ainda a obrigação de fazer o melhor. O comodismo é um dos piores problemas da atual geração e vemos muita gente mesmo que acha que pode fazer tudo no modo "meia-boca". E apenas trazem para a igreja e suas obrigações ministeriais aquilo que fazem na própria vida profissional e/ou acadêmica. Estes não entenderam ainda que Deus requer de nós sempre o melhor. Provavelmente, nunca leram os  Livros de Êxodo, Levítico ou Hebreus. No máximo, devem ter ouvido alguém citando 1 Coríntios 11.40 ao falar de "ordem e decência" e ou sequer se lembra de que estas palavras não são um mero

COMO ESCOLHER BEM O QUE CANTAR NOS CULTOS

Você e seu grupo já tiveram dificuldades para escolher o que cantar? Já enfrentaram situações em que a dúvida era grande sobre se valia a pena ou não cantar determinada música?  Sempre que se fala em escolha de músicas, estamos tratando de algo que pode ser muito pessoal. E é assim que muitos lidam com a escolha de músicas, colocando seus gostos e preferências como critérios importantes nessa escolha. Mas… e se eu te disser que não dever?  A escolha de canções para a comunidade local precisa ser TUDO menos algo pessoal e particular. Isso não quer dizer, evidentemente, que só escolheremos tocar canções que detestamos. Não é essa a ideia. Mas não é porque gostamos muito de uma música e porque queremos muito cantá-la que ela está, de fato, qualificada para ser cantada em nossas igrejas.  Como fazer essa escolha, então? Como escolher as canções de um culto?  1 - Tenha na qualidade da letra o primeiro critério para a escolha.  Não estamos tratando de música instrumental, e sim vocal. Não te

PORQUE SOU CONTRA ENSAIAR NO DOMINGO ANTES DO CULTO

Com o reinício das atividades presenciais de culto, naturalmente se dá também o retorno dos grupos de louvor de cada comunidade local. E, assim, torna-se inevitável voltar a falar em ensaios. Se antes da pandemia começar eles já eram importantes, eu diria que agora são ainda mais, já que a grande maioria das bandas e grupos chegou a passar meses e meses sem poder tocar junto. E aí muitos retomaram as antigas práticas de ensaio e outros, talvez, tenham criado novas rotinas. O fato é que percebo ser ainda muito comum em muitos lugares a coisa de se ensaiar no próprio domingo, antes do culto. Sempre falo sobre ensaios e há outros posts aqui sobre o assunto. Recomendo que faça a leitura deles também (caso não tenha feito ainda). E por isso, sem delongas, logo digo em alto e bom som (ou EM CAIXA ALTA hehe): sou totalmente contra ensaiar no domingo antes do culto. E vou dizer as razões. 1 - No domingo, tudo se torna mais apressado. Isso mesmo. Ensaio implica trabalhar com calma, passar e rep

DICAS PRÁTICAS PARA CRESCER MUSICALMENTE NA IGREJA

O conhecimento tem estado cada dia mais acessível. Prova disso é que dizer algo assim já é mais que clichê. hehe No entanto, costumo frequentemente receber perguntas, principalmente lá no meu instagram (se não me segue ainda, corre lá, hein? só seguir o @mviniciusdefreitas), sobre como crescer musicalmente sendo músico que atua na igreja. Resolvi trazer aqui nesse post algumas dicas que, ao meu ver, podem ajudar bastante alguém que não está matriculado numa escola de música, e que também podem ajudar, é claro, aqueles que estão. Vamos lá! 1 - Busque aprendizado em seu próprio instrumento. Seja com aulas particulares ou em grupo, presenciais ou online, TODOS nós devemos buscar crescimento naquele que é nosso instrumento. Não há lógica em se permitir que alguém seja parte de uma ação ministerial musical sem estudar música. Consequentemente, não há como achar normal alguém que toca bateria na igreja, mas que não estuda bateria. Faço questão de deixar ainda mais claro que, quando me refiro

O QUE OS MÚSICOS PODEM FAZER PARA MELHORAR O SOM DE SUA IGREJA

NÃO TEM JEITO! O som da igreja tem sido tema recorrente e, infelizmente, por razões negativas na maioria das vezes. E sempre que converso com alguém de diferentes igrejas sobre isso ou quando observo o que igrejas têm buscado fazer, percebo soluções mirabolantes, orçamentos absurdos e/ou soluções nada práticas e bem inacessíveis à maioria das comunidades. O que fazer, então? Meu foco aqui NÃO é apresentar um plano acústico e uma lista de materiais a serem comprados. Ora... é evidente que isso é muito relativo a cada contexto local e desconfie DE CARA de soluções gerais e cuja fôrma se aplica a todos os contextos.  Quero propor aqui algumas soluções MUSICAIS! Isso mesmo! Quero propor mudanças que os músicos podem começar a realizar e que já servirão de grande melhora ao som de suas igrejas. Sim! Engana-se quem pensa que todos os problemas do som são apenas culpa do equipamento, do técnico de som e por aí vai. Não mesmo! A fonte geradora de som é diretamente responsável por tudo também!