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Mostrando postagens de 2017

SOLA SCRIPTURA (Só a Escritura)

Vamos começar falando do primeiro "Sola". Pode ser? Tanto se debateu ao longo de tanto tempo como conhecer a vontade de Deus. E por séculos a fio, creu-se que a Igreja era a responsável e única capaz de mostrar ao homem o que Deus queria. A Igreja de Roma, com isso, conseguiu oprimir tantos e tantos homens que sinceramente buscavam o Senhor, além de outros que não nutriam tal interesse! Ela chegou mesmo ao ponto de fazer de tudo para que as pessoas não se aproximassem da Escritura, pois, ao lerem a Palavra de Deus, seria inevitável perceber o quanto as práticas do clérigos (padres, freiras, monges e o próprio Papa) estavam distantes do padrão estabelecido pelo Senhor em Sua Palavra. A ilusão era tanta que um dos reformadores, em seu testemunho, relata que tinha medo de ler a Bíblia e se tornar um rebelde contra a Santa Igreja.  A Reforma, portanto, procurou resgatar o princípio original do Evangelho de que só a Escritura nos ensina a vontade real do Senho

OS 5 SOLAS E AQUILO QUE CANTAMOS

Todo mundo já sabe que, neste mês, estamos comemorando 500 anos de Reforma Protestante, né? Espero que saiba sim! hehe Se não, que saiba agora! :) Por isso, é inevitável falar sobre este tão badalado assunto nestes dias. E penso até que deveria mesmo ser muuuito mais "badalado". Tristemente, muito da Reforma tem sido esquecido e não simplesmente pela data em si. Pensando nisso, resolvi fazer uma pequena série de cinco posts neste mês de outubro. Em cada um deles, estarei tratando de um dos famosos 5 Solas da Reforma Protestante. E, pra quem não sabe: o que é isso? Os cinco "Solas" (esta expressão vem do latim e significa "somente", "só", "apenas") representam, de modo geral, um excelente resumo do pensamento reformado, ou seja, daquilo que os reformadores (Lutero, o mais conhecido) criam. Tudo isto já era crido antes, nos tempos dos apóstolos e dos pais da Igreja, mas havia sido esquecido com o passar do séculos e por

PRECISAMOS MESMO FALAR DA DANIELA ARAÚJO...?

Sim. Já começo o post respondendo à pergunta que seu título nos traz. Sim, precisamos mesmo falar da Daniela Araújo. É importante, contudo, explicar bem o que significa este falar "da Daniela Araújo". O objetivo, na verdade, não é falar dela no sentido de falar da vida dela e tampouco se aventurar a especular sobre detalhes que só ela e Deus conhecem. Estaremos, sim, falando sobre o que aconteceu recentemente, mas com o principal intuito de, na verdade, falar de nós mesmos! E, antes de mais nada, preciso já dizer que NÃO é meu intuito denegri-la e/ou atacá-la de modo algum. Além disso, deixo claro também que já orei por ela antes de escrever este post e tenho orado diariamente, desde que tudo veio à tona. Na verdade, tenho orado por ela e seu esposo (aos olhos de Deus, ainda são marido e mulher) desde o divórcio! Ou você acha que alguém que acabou de passar por um divórcio está realmente bem? Desde lá estava nítido que havia algo de errado com ambos. Por

O CINZA NA MÚSICA CRISTÃ BRASILEIRA

Ontem, pude assistir a uma entrevista num programa da Revista Veja, transmitido no youtube mesmo, que contou com a presença de um dos grandes ícones da música cristã brasileira da atualidade. Um jovem (acredito que podemos chamá-lo de jovem ainda hehe) que eu admiro bastante como compositor e cujas músicas têm feito parte frequente de minhas playlists. Sua entrevista, contudo, chamou minha atenção a algo intrigante que tenho visto com frequência em nosso meio. Em determinados momentos, por causa das perguntas que lhe eram feitas, percebia que ele fazia questão de usar uma linguagem mais "acadêmica" e/ou secular (digamos assim); quando perguntado sobre o fato de algumas de suas músicas recentes sequer mencionarem o nome de Cristo, ele simplesmente falava que era interessante isto, por falar de dramas e problemas existenciais que muitos, "independente de credos", experimentam e que isto conectava as pessoas com suas letras. E, quando questionado o que

LAMENTOS QUE CURAM

"Responde-me quando clamo, ó Deus que me fazes justiça! Dá-me alívio da minha angústia; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração." (Salmo 4.1) "Se a tua lei não fosse o meu prazer, o sofrimento já me teria destruído." (Salmo 119.92) Todos nós já enfrentamos, estamos enfrentando ou iremos enfrentar dores e sofrimentos nesta vida. E o que isto tem a ver com adoração? Ora, assim como qualquer outra coisa na vida do cristão, o sofrimento deve também ser vivido para a glória de Deus. E ele também pode e deve ser cantado.  Infelizmente, temos sido tomados por uma onda infeliz de músicas triunfalistas e até deterministas, seja por meio de opiosas declarações (como se tudo sempre desse certo pra quem serve ao Senhor), seja por confissões positivas de que portas serão sempre abertas e/ou mares serão atravessados. Mas a Escritura nos mostra algo bastante diferente. O Senhor nos deu, em Sua Palavra, algo valiosíssimo para os momentos de

"ADORO CHOCOLATE!" SERÁ QUE NÃO, MESMO?

Finalmente, chegou!!! Chegou a melhor época do ano!!! Chegou aquele momento em que podemos nos lembrar de nossa maior vitória, presenteada pelo Vencedor, Jesus Cristo! Sua vitória na cruz e fora da tumba fez de nós quem nós somos hoje. Sim. Ele venceu ao morrer e venceu ao ressuscitar. Ao contrário do que muitos pensam, a cruz não foi lugar de derrota, e sim de vitória (cf. Colossenses 2.13-15). Foi nela que o Senhor Jesus venceu os principados e potestades pra sempre e foi nela que Ele ofereceu, de uma vez por todas, perdão por nossos pecados (cf. Hebreus 10.10). E, ao ressuscitar, além de vencer a morte, Ele nos deu a esperança para vivermos plenamente em confiança, sabendo que, um dia, também ressuscitaremos com Ele, ganhando fôlego pra caminhar neste tempo que ainda nos resta neste corpo corruptível (cf. Isaías 25.8; Oseias 13.14; 1 Coríntios 15.53-58; Romanos 6). E é disso que se trata a Páscoa: é a celebração da morte e da ressurreição de Cristo Jesus. Aleluia!!! S

THALLES ROBERTO PEDE PERDÃO

Lá vem ele de novo!!! Ele voltou, galera!! Fazia um tempinho que não se ouvia/via notícias sobre ele, né? Pois bem, hoje, veio a “bomba” (ler imaginando música sensacionalista de suspense hehe): o Thalles pediu perdão!  Bom, nem vou me alongar muito sobre o assunto e muito menos sobre o que penso (como um todo) do Thalles Roberto e da carreira dele. Mas há algumas coisinhas que acho importante de se destacar. Em primeiro lugar, quero apenas deixar claro (assim como fiz no post sobre as composições do Thalles: A TEOLOGIA DA ADORAÇÃO NA OBRA DE THALLES ROBERTO ) que NADA tenho contra a pessoa do Thalles Roberto, ok? Mas isso não quer dizer que precise concordar com tudo dele e nem isso quer dizer que tenho direito de ofendê-lo por não concordar. E esta não é a ideia deste post MESMO. Vamos lá… Já era de se esperar! Algum de vocês achava que este momento não iria chegar? Sério? Sério mesmo? Gente… qualquer pessoa minimamente informada de como funciona o mu

CANÇÃO DE ECLESIASTES

Passado o carnaval, enfim, o ano começou para os brasileiros, não é? rsrsrs E, assim, nosso blog também está de volta. :)  Não posso negar que tenho estado bastante envolvido em meu mais recente projeto: o Cante a Palavra. Para saber mais sobre o projeto, recomendo visitar aba de mesmo nome ou seguir o link: CANTE A PALAVRA . E, como compositor, inevitavelmente, tenho investido muito tempo nisto. De maneira geral, gosto bastante de compor e aquilo que experimento em minha vida devocional, familiar e ministerial é sempre presente no que componho. E, por isso, desde que entrei no ministério Pregue a Palavra, por estar bastante envolvido com a pregação expositiva de Livros da Escritura, invisto boa parte do meu tempo estudando estes Livros e, assim, surgem as canções, de acordo com aquilo que eu estiver pregando e/ou estudando.  Até o fim do ano passado, estava ainda como membro da Primeira Igreja Batista de Atibaia (PIBA) e, ainda em 2016, nosso pastor de exposição