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Mostrando postagens de junho, 2021

QUALIDADE PROFISSIONAL OU EQUÍVOCO CONGREGACIONAL?

  Buscar qualidade profissional na práticas musicais da igreja é algo que, a princípio, não possui mal algum. Aqui mesmo neste blog, tenho sempre defendido que devemos fazer o melhor que pudermos. E, se pudermos contar com profissionais musicais em nossas comunidades eclesiásticas, isso com certeza será muito bom. Contudo, assim como em qualquer outra área, é preciso refletir acerca de extremos que podem acabar transformando algo bom em algo ruim. E, infelizmente, tenho percebido isso acontecer em diferentes lugares. É bem verdade que é bíblico assalariar trabalhadores (cf. 1 Timóteo 5.18). Sendo assim, não vejo qualquer problema em se ter um ou mais músicos contratados para servir sua comunidade local, a igreja da qual fazem parte e com a qual comungam. E até entendo contratar músicos em situações específicas (como um musical ou uma cantata), nos quais certo reforço musical será necessário. Se a igreja tem condições de pagar e é algo realmente necessário, por que não? Minhas críticas,

NÃO É SÓ MÚSICA!

Apesar de tantas críticas feitas aos chamados "músicos de igreja" e por razões meramente técnicas, temos visto enorme crescimento musical por parte dos que atuam com música no espaço eclesiástico. E, se tomarmos como recortes os séculos XX e XXI, eu diria ser este um dos momentos de maior investimento em equipamentos musicais de grande qualidade.  Há também muitos músicos de nível profissional (e há os que, de fato, têm na música sua profissão e atuam em igrejas. E isso certamente contribui bastante para que tenhamos músicos cada vez melhores nas igrejas. E isso por si só não é algo ruim, ao menos não a princípio. Quando olho para as igrejas que tenho a oportunidade de visitar e/ou de conhecer (mesmo que de maneira remota), vejo muito mais gente dedicada em realmente estudar música do que eu via 20 anos atrás. E de novo preciso dizer: isso não é algo ruim! Bom... ao menos não deveria ser. O que me entristece é ver um número crescente de músicos na igreja que colocam a técnica

CANTOR GOSPEL: CALADO, É UM POETA?

Tem sido cada vez mais comum ver cantores e cantoras no meio gospel falando bastante em seus shows, em programas de TV, em blogs, redes sociais, etc. Tem parecido ser, hoje, meio que uma exigência do meio (pra não dizer que é uma exigência do mercado) que eles não sejam "apenas cantores".  E, assim, vemos homens e mulheres completamente despreparados, falando muita bobagem em público, muitas vezes até mesmo envergonhando a fé cristã. Discursos mega libertinos, confusos e heréticos mesmo (permita-me o termo) são abundantes e, diante disso, é inevitável fazer algumas ponderações. 1 - É preciso separar a obra do artista. Digo sem medo que, muitas vezes, é preciso saber separar a obra do artista e o artista da obra! Não consigo ver a Escritura me proibindo cantar uma canção que está biblicamente correta apenas porque seu intérprete tem demonstrado falas desajustadas. Vale lembrar que muitos intérpretes sequer compuseram estas canções. E, mesmo que o tenham feito, acredito ser tot