E, assim, vemos homens e mulheres completamente despreparados, falando muita bobagem em público, muitas vezes até mesmo envergonhando a fé cristã. Discursos mega libertinos, confusos e heréticos mesmo (permita-me o termo) são abundantes e, diante disso, é inevitável fazer algumas ponderações.
1 - É preciso separar a obra do artista.
Digo sem medo que, muitas vezes, é preciso saber separar a obra do artista e o artista da obra! Não consigo ver a Escritura me proibindo cantar uma canção que está biblicamente correta apenas porque seu intérprete tem demonstrado falas desajustadas. Vale lembrar que muitos intérpretes sequer compuseram estas canções. E, mesmo que o tenham feito, acredito ser totalmente possível cumprir o que ensinou o apóstolo Paulo: "julgai todas as coisas; retende o que é bom" (cf. 1 Tessalonicenses 5.21).
2 - É preciso não separar a obra do artista.
Por outro lado, creio não ser possível separar (totalmente) o artista da obra e a obra do artista. Calma. Não quero ser contraditório, mas proponho um paradoxo. Somos todos ministros do Evangelho e, como músicos, temos uma mensagem maior que nós a ser transmitida. E, se alguém deseja também ser arauto desta mensagem no que diz respeito ao ensino direto e à pregação da Escritura, sabemos bem que há um padrão mínimo exigido pela própria Palavra de Deus quanto a isso e há pessoas específicas que deveriam desempenhar esse papel (cf. Tiago 3.1; 1 Timóteo 3; Tito 1.5-9).
Importa SIM quem está falando/cantando! Não podemos ignorar o que se demonstra por meio da vida destes expoentes musicais cristãos. É necessário também ponderar o fato de que, ao consumir suas canções, contribuímos (inclusive financeiramente) com seu trabalho. Logo, estamos sendo, de algum modo, coniventes com o que produzem e dizem por aí.
3 - É preciso falar menos e cantar mais!
Por mais dura que esta afirmação pareça, ela tem se mostrado cada vez mais óbvia! É claro que nem todo cantor que fala bobagem por aí o faz de maneira intencional ou consciente. Há muitos que têm seguido esta "tendência de mercado" que meio que impõe a todos que sejam pregadores (e nem todos são, ponto!) e acabam fazendo lambança.
Entendo ser preciso mais humildade e que todos nos adequemos a nossas funções. Não é à toa que a Escritura requer preparo adequado aos pastores e líderes, conforme vimos nos textos acima. Não é algo simplesmente referente a um diploma de teologia, mas também não podemos desprezar o fato de que há aqueles que têm estudado e que, por isso, estão mais qualificados para ensinar a Escritura e fazer afirmações mais "carnudas" sobre Ela. Enquanto isso, há outros que seguem mero modismo e que têm, desse modo, manchado a reputação do Evangelho.
E você, o que acha disso tudo? Fala aí nos comentários abaixo!
Que deus nos dê sabedoria!
Em Cristo,
M. Vinicius
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