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QUEM SÃO OS NOSSOS REFERENCIAIS?


Imagem retirada de: esoterikha.com



Lembro-me (mais ou menos) de quando eu comecei a fazer música na igreja. Na verdade, não lembro exatamente quando foi a primeira vez em que toquei ou cantei na igreja, porque era muito novo (mesmo rsrsrs). Mas eu me lembro muito bem de quando oficialmente comecei meus estudos musicais: aos seis anos de idade. 

Nesta época, tive o privilégio de ser educado musicalmente também em casa e ouvia muita coisa diferente. Alguns, evidentemente, marcaram muito mais que outros e são mais fáceis de citar agora. Cresci ouvindo Vencedores por Cristo (e seus "desdobramentos": João Alexandre, Guilherme Kerr, etc.), Logos, Rebanhão, Koinonia, Adhemar de Campos, dentre outros. Estes homens eram os responsáveis pelo repertório que cantávamos em grande parte. Isso sem mencionar os autores de tantos e tantos hinos integrantes do Cantor Cristão (vale dizer que fui criado na Igreja Batista Cristã e lá fiquei até os 20 anos de idade, saindo para assumir o trabalho com os jovens na Igreja Batista da Esperança). E, sem entrar no mérito do conteúdo das letras cantadas (já tenho falado sobre isto em outros posts e pretendo continuar esta prática), queria focar naqueles irmãos, que eram os compositores, cantores e líderes de louvor da época citada. 

Sem querer ser injusto e comparar simploriamente pessoas diferentes e de épocas diferentes, não consigo deixar de refletir um bocado sobre o enorme abismo entre aqueles irmãos e os que, hoje, são vistos como referenciais da música "gospel", como dizem. Isso porque não adianta querer dissociar a qualidade dos líderes dos frutos que têm gerado em nosso meio. E, agora, destaco aquelas que, infelizmente, NÃO têm sido características de tantos líderes e referenciais do que chamamos de "adoração" em nossos dias. É claro que não preciso dizer que há exceções nesta nova geração, sim, mas são a assustadora minoria. 

Você pode até pensar que estas características não são tão importantes e/ou que elas não fazem a menor diferença, e, se este é o caso, meu desejo é que você realmente reflita nisto e perceba que nosso trabalho de adoradores musicais não pode ser entendido como mero profissionalismo, mas como uma vida piedosa e obediente aos princípios de Deus. E nós temos carecido de referenciais biblicamente legítimos e saudáveis em nossa geração. Temos precisado (e muito) de líderes que façam a diferença (no bom sentido), a fim de que seus liderados possam seguir seu exemplo, tornando-se também líderes na vida de outros e assim por diante.

O que deveríamos encontrar, então, em nossos líderes e referenciais? O que devemos buscar, enquanto líderes e referenciais da adoração em nosso país? Que características devemos procurar naqueles de quem cantamos as músicas (quando não cantamos nossas próprias composições), de quem compramos CDs e DVDs e até mesmo a quem convidamos para nossos congressos, cultos e eventos em geral?



1 - Palavras centradas na Escritura

O que tem saído das bocas de muitos líderes musicais no Brasil? Você possivelmente acompanha algum cantor famoso, ou banda famosa, ou ministério famoso e, com o advento da internet, tudo é transmitido a diferentes lugares numa velocidade enorme, não é? Se você é como eu, deve gostar de ver entrevistas (mesmo que seja na TV), ler blogs relacionados ao assunto (bom, você tá por aqui, né? rsrsrs) e tudo mais. O que você tem visto, então? Gosto muito de alguns cantores e já vejo, obviamente, as letras das músicas que cantam e acho que este deve ser mesmo o primeiríssimo passo antes de consumir, cantar ou ensinar tais canções na igreja (recomendo também os posts:  PORQUE DEVEMOS COMPOR NOSSAS MÚSICAS & HÁ MUITO MAIS PARA SER CANTADO). Contudo, além de ver as letras do que é cantado, tenho cultivado o hábito de ver o que estes expoentes da música cristã têm falado. Vale lembrar o que disse o Senhor: "A boca fala do que o coração está cheio" (Mateus 12.34). E é evidente que o que determinado ministro de louvor sai falando por aí diz muito a respeito de seu caráter e vida cristã. Ao ouvir/ver o que nossos irmãos têm dito, tenho conseguido até mesmo compreender melhor algumas letras de suas músicas e o que está por trás daquilo que escreveram, deixando bastante claro a todos sua teologia, ou seja, aquilo em que creem, e também aquilo que praticam. Todos nós que trabalhamos com música cristã e adoração congregacional precisamos ter palavras que refletem o caráter de Cristo, agradando ao Senhor (cf. Salmo 19.14), e não podemos ter alguém que não segue este padrão como nosso modelo e exemplo a ser seguido.


2 - Vida pública centrada na Escritura

E o que dizer da vida pública dos ícones musicais e da adoração no Brasil? É claro que há aqueles que se mantém fiéis ao Senhor (por mais que, infelizmente, não sejam a maioria), mas vamos pensar a respeito. Que imagem tem sido passada por eles por seu proceder público? E, antes que me ataquem com acusações de suposta defesa do legalismo ou da vida de aparências, estou me referindo ao público porque não podemos conhecer o coração de ninguém; apenas o Senhor vê o coração (1 Samuel 16.7). Mas o nosso proceder público, muitas vezes, demonstra a realidade oculta de nosso coração.

Por isso, tenho muita dificuldade em ter como modelo alguém que vai a programas de TV e, por pura covardia, não assume posturas quanto a opiniões polêmicas (para o mundo apenas), mas que foram estabelecidas pela Palavra de Deus. Tenho também muita dificuldade em ter como referência alguém que, ao ter uma ou outra oportunidade de exposição na mídia, promove muito mais sua imagem e seu trabalho que o Nome de Cristo, pouco aproveitando a situação para o testemunho de Jesus e muito mais para mostrar sua história, carreira e habilidade. Nisto, não posso deixar de mencionar o nome de nossa irmã, Ana Paula Valadão Bessa; preste bastante atenção às entrevistas que ela dá. Não estou dizendo aqui que não há críticas que lhe possam ser feitas e tampouco dizendo que é perfeita (nenhum de nós é), mas não há o que dizer de negativo sobre as vezes em que foi publicamente exposta. A mulher exala Jesus o tempo inteiro, tornando-se até chata pro entrevistador. hehe Este, ao meu ver, é um exemplo a ser seguido.

Tenho muita dificuldade também em ter como modelo alguém que defende publicamente coisas que a Escritura reprova (poderia citar um milhão de exemplos aqui, mas...). Tenho muita, mas muita dificuldade mesmo em "me espelhar" em alguém que se mostra rebelde e/ou revoltado, querendo passar a imagem de "o cara", apenas pra ficar "bem na fita" com o público jovem, quando, na verdade, deveria ser modelo de submissão e respeito às autoridades. É triste dizer isto, mas, infelizmente, sabemos bem que há muitos ícones "gospel" que têm passado esta imagem horrível em suas vidas públicas, manchando a verdadeira imagem do verdadeiro e puro e bom Evangelho de nosso Senhor. Precisamos de referenciais que vivam de maneira a refletir o que ensina a Palavra de Deus, tendo uma vida pública que não envergonha o Evangelho de nosso Deus.


3 - Práticas ministeriais centradas na Escritura

Conseguir ver a vida ministerial de famosos nem sempre é muito fácil (apesar de toda a exposição midiática), pois apenas aqueles que lidam diretamente com eles é que conseguem uma visão melhor da realidade. Mas quer uma maneira bem simples de se ter ao menos uma ideia de como é a vida ministerial de alguns? Procure saber sobre seu relacionamento com a igreja local. Investigue, pesquise. Se tal pessoa não frequenta uma igreja local, já vejo problemas sérios aí. Se não está se congregando, está totalmente em desacordo com o que a Palavra ensina (cf. Hebreus 10.25).

Além disso, outra ótima maneira de se conhecer a vida ministerial destes irmãos é convidá-los para algum culto em sua igreja e/ou para algum evento que ela organiza. Sei que estarei "pisando" em terreno bastante escorregadio e perigoso para muitos, mas já deixei bem claro o que penso a respeito de algumas práticas (ver posts: PROFISSIONAIS DO MINISTÉRIO, CACHÊS E IDOLATRIA GOSPEL e/ou SHOW OU CULTO? TRABALHO OU MINISTÉRIO? e/ou A IGREJA DEVE PAGAR SEUS MÚSICOS?). Experimente convidar estes irmãos e, logo de cara, perceba o que é "pedido", para que estejam com sua igreja. Se é alguém que se diz ministro (ou seja, praticamente de um ministério), deveria estar disposto a ministrar independente de valores, pois para isto fomos chamados por Deus, mesmo entendendo que "digno é o trabalho de seu salário" (cf. 1 Timóteo 5.18); apesar disso, ninguém deve ser constrangido por valores e/ou condições impostas por outrem (cf. 2 Coríntios 9.7). Eu poderia ainda mencionar o próprio apóstolo Paulo, que escreveu ambos os textos citados, mas que preferiu não se valer do direito que tinha de receber algo por pregar a Palavra (veja 1 Coríntios 9.1-18). É óbvio que não estou, contudo, dizendo por aqui que sou contra a entrega de ofertas a irmãos que estão deixando suas casas para ministrar por meio da música. Mas, veja bem que usei a palavra "ministrar". Ministério não é um negócio! Ministério é serviço! E, se é serviço (para Deus e Seu povo), não se pode exigir seja lá o que for. Agora, se um deles vai apelar para o "lado profissional", perdão, mas aí, recomendo o primeiro dos posts que citei acima. E, neste caso, não penso que "profissionais" devam ser nossos referencias "ministeriais". Que sejam referenciais profissionais (e olhe lá, dependendo de alguns), mas nunca referenciais de ministério e/ou caminhada espiritual (a menos que demonstrem as qualificações para isto).

Não podemos jamais ter pessoas assim, que agem com ganância e usura, explorando o povo de Deus, como referenciais para nossas vidas ministeriais. Não! Não mesmo! Você pode até dizer: "Assim, não vai sobrar nenhum!". Vai sim. Serão poucos, mas vai sim! Apegue-se a estes poucos, então. Veja-os não como perfeitos, mas como servos de Deus cujo exemplo deve ser seguido em nossas igrejas, para a glória do Pai. A estes você deve convidar e seguir, dentro do possível, quando estiverem em eventos próximos a você. 


4 - Valores familiares centrados na Escritura

Por último, mas, pela ótica bíblica, o mais importante (cf. 1 Timóteo 3.5; 5.4, 9, 10; Tito 2.3-5; Efésios 5.18 a 6.4), um líder cristão (músico ou não) precisa ter valores familiares embasados na Escritura. Alguém pode até achar que isto não tem importância, mas realmente recomendo que leia os textos que coloquei acima e muitos outros da Escritura. Este alguém pode ainda dizer que "isto não é da nossa conta; a vida é dele", mas não é por aí que o Evangelho funciona. Esta é a visão profissional (preciso dizer isto de novo, inevitavelmente). Profissionalmente, de fato, a vida de alguém não diz respeito aos demais, pois é preciso separar o pessoal do profissional. Mas (vou dizer DE NOVO), no Reino de Deus, a vida de alguém diz muito (e muito mesmo!) sobre a integridade do ministro e, consequentemente, do ministério. Não há ministério sem uma base familiar sólida e saudável (e que Deus me preserve nisto também!). Mas, infelizmente, o que temos visto por aí tem sido beeeeeem diferente!

Como ter como referencial de liderança e adoração ao Senhor alguém que não valoriza a família? Como se espelhar em alguém que não consegue sequer lutar para manter seu casamento saudável? Senhor, tem misericórdia de mim, Pai! Que o Senhor me ajude a não cair também!! O que mais temos por aí, para nossa tristeza, são homens (e mulheres!!) já em seu segundo ou terceiro casamento e ainda afirmando serem pastores. Para onde foram as qualificações exigidas em 1 Timóteo 3 e Tito 1? E, por favor, não usemos a Graça como desculpa para libertinagem (cf. Romanos 6.1). De fato, a Graça de Deus nos concede perdão e restauração, mas o padrão para aqueles que exercem cargos de liderança e ensino é muito maior (cf. Tiago 3.1). E, para pastores, a Escritura é muito clara (1 Timóteo 3.1-16; Tito 1.5-9). Mas a relativização dos princípios estabelecidos por Deus tem invadido tanto nossas igrejas e ministérios que a coisa tem se tornado, a passos largos, bastante parecida com o período dos Juízes (cf. Juízes 2.10 a 3.6), no qual "cada um fazia o que lhe parecia certo" (Juízes 21.25), pela falta de referenciais espirituais (Juízes 2.6-10). Como se ter como referencial na adoração alguém que abertamente aprova e defende o divórcio, algo que o próprio Deus odeia? Não acredita em mim? Leia Malaquias 2.16 e tente encontrar "interpretação" outra que não seja a de que Deus, de fato, não aprova (sendo beeeeem eufêmico) o divórcio. E, novamente digo, eu sei que a Graça de Deus nos perdoa, mas não podemos mais tolerar em nosso meio, dizendo-se referenciais de adoração em nosso país, pessoas que acham que o divórcio é algo normal e rotineiro. Não, não mesmo! Tais irmãos precisam, sim, de nosso amor, mas precisam (também com amor) de tratamento espiritual, para que Deus os restaure à Sua vontade e os restabeleça em famílias saudáveis e que espelhem e espalhem a glória de Deus (cf. Gênesis 1.26-28 e Efésios 5.31-33).

Poderia falar ainda muito mais sobre o aspecto família, incluindo também o cumprimento das funções de cada um em seu lar, mas não entrarei em tantos detalhes quanto a isto, já que são aspectos muito mais privados e não necessariamente públicos, pois não temos (às vezes, até temos, mas...) como saber se estes referenciais têm sido bons filhos, que honram aos pais, maridos que amam suas esposas, liderando bem suas casas, ou esposas submissas a seus maridos. Muitas vezes, a imagem passada pode até ser positiva, mas a realidade... Por isso, não entrarei mesmo nisto (ainda tentando resistir ao desejo de escrever mais, muito mais...).

Encerro, então, a fala sobre os valores familiares tratando dos relacionamentos mistos. Como alguém  pode ser tido como referencial ministerial para nós aprovando e até mesmo praticando namoros e CASAMENTOS com pessoas que não servem a Cristo? Não leram 2 Coríntios 6.14-18? Tampouco conhecem a história da nação de Israel e as inúmeras vezes em que experimentaram as terríveis consequências de se misturar com mulheres estrangeiras, que os levaram a pecar contra o Senhor, seguindo outros deuses? E, como é que determinado ícone "gospel" chega ao ponto de entender como normal esse tipo de coisa? E, como este alguém pode até mesmo se casar com alguém que não conhece ao Senhor? E, mesmo que não se case, como não se posicionar sobre isto ou, quando se posiciona, defender o namoro com descrente? Tal pessoa, sem dúvidas, está longe de ser alguém a quem devemos seguir como exemplo e modelo de caminhada cristã.



A coisa é muito mais séria do que se pensa e precisamos estar conscientes sobre quem estamos seguindo. Isto não quer dizer que só devamos aceitar líderes perfeitos, vale reiterar. Sabemos bem que apenas nosso Senhor Jesus Cristo é completamente sem pecado (1 Pedro 2.22; 2 Coríntios 5.21). Mas é preciso lembrar que Ele é o nosso Modelo e Ele mesmo, por Sua Palavra, instituiu o padrão para os líderes de Sua igreja (podemos ver um exemplo claro disso em 1 Timóteo 3.1-16). Alguém pode até dizer que isto é demais e/ou que o padrão é alto demais. De fato, o padrão é alto mesmo. Vamos nos lembrar de Quem instituiu o padrão, ok? É tudo para Ele e por causa d'Ele. Logo, o melhor deve ser sempre oferecido e, assim, nossas vidas devem ser o melhor possível, principalmente quando exercemos funções de liderança. Lidamos com uma Obra excelente e uma excelente Obra requer obreiros excelentes.

Peço, então, que reflita bem: quem são os seus referenciais? Ultimamente, eu mesmo tenho pensado muito sobre isto. E esta reflexão me fez rever e mudar mesmo muitos referenciais que eu tinha; esta reflexão tem influenciado diretamente o que ouço e canto. É bem possível que o número de seguidores deste blog seja bastante reduzido depois deste post (hehe), mas, honestamente, não posso negar aquilo que a Escritura ensina e disto vou falar, cantar e ensinar, não porque seja eu mesmo perfeito e perfeitamente fiel, mas porque, pela Graça d'Ele, tenho sido sustentado por Seu amor, buscando fazer aquilo que O agrada. E este é também meu desejo para você e é só por isso mesmo que escrevo o que escrevo. Seria muito mais fácil escrever apenas coisas leves e bacanas. Mas, ao ver o quadro da música cristã no Brasil, não posso mais me calar diante de tanta deturpação dos princípios que Deus estabeleceu para Seu povo.

Portanto, que busquemos referenciais saudáveis. E que nos tornemos, nós mesmos, pela Graça, referenciais de uma busca sincera por viver aquilo que o Senhor estabeleceu em Sua Palavra. E que Ele nos use para fazer a diferença na música cristã do Brasil, de modo que, em tudo e por meio de todos nós, seja Cristo Jesus sempre glorificado. E que Ele tenha misericórdia de nós e nos mantenha de pé. E, se cairmos, que possamos encontrar n'Ele nosso perdão e restauração (1 João 1.9), abandonando o pecado (Provérbios 28.13) e vivendo para Sua glória. Que Ele seja adorado!


Em Cristo,
M. Vinicius (Montanha)

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