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QUANDO O LOUVOR SE TORNA MEU


Esta imagem é pertencente a um desenho intitulado "Eu sou o máximo", sendo o "Máximo", seu personagem principal. Ela foi retirada de: http://saidadeemergenciamundo.blogspot.com.br/2013/11/serie-velha-infancia-cartoon-parte-1.html



Introdução

Em toda a minha vida, nunca encontrei algo tão difícil quanto trabalhar com o chamado "louvor" em igrejas. Digo isso por muitas razões e, mesmo não querendo me ater a elas, só posso dizer que a pior de todas é o fato de que, muitas vezes, aquele que deveria ser o louvor do Senhor e ao Senhor, se torna de outrem. É quando o louvor se torna "da igreja, "do pastor", "do líder de louvor", "dos músicos", enfim, é aí que a coisa desanda. O grande problema, porém, é que nem sempre (pra não dizer "quase nunca") isto se percebe tão facilmente. E é assim que muitos problemas vão surgindo gradativamente.

Há muitas maneiras, ao meu ver, de se transformar o "louvor do Senhor" em meu, seu ou nosso louvor. E são elas que, literalmente, complicam tanto esta que deveria ser uma das práticas ministeriais mais prazerosas e leves, apesar do intenso trabalho. É por isso que decidi, num momento de grande espontaneidade (costumo planejar um bocado o que vou falar por aqui e penso muito meeeesmo antes de escrever hehe), falar sobre estes momentos de "desvio" do louvor e o que eles acarretam. E, por se tratar de algo ao que nenhum de nós (o que me inclui) está isento de sucumbir, fiz questão de dizer "quando o louvor se torna MEU". Vejamos alguns casos de quando isto acontece.


1. O louvor se torna meu quando penso que apenas alguns foram especialmente escolhidos para louvar.

Este é um dos grandes problemas que vejo naqueles que trabalham com música na igreja. A galera vem com uma conversa de que foi chamado pra isso ou pra aquilo e afirma que uns têm o dom e outros não, quando, na verdade, a Escritura nunca disse, por exemplo, que música é dom. Além disso, o próprio campo da Educação Musical já deixou de lado essa estória (uso intencional do termo, em lugar de "história") de que apenas alguns mais sublimes podem fazer música. Não me estenderei sobre isto (aos que não leram, recomendo o post MÚSICA NÃO É DOM, neste mesmo blog), nem to dizendo que qualquer um, sem preparo musical algum, deve tocar ou cantar na igreja, mas afirmo, sem nenhum temor, que não existe essa conversa de que sou parte de um grupo mais seleto de pessoas, que nasceu pra adorar ao Senhor. Primeiro de tudo, TODOS nascemos para adorar! É assim que ensina a Escritura. E adorar, obviamente, não se resume à música apenas. Ela é uma das várias maneiras que temos de adorar a Deus. Ok, ok. Eu adoro com música, mas há outros que adoram de muitas outras formas e isto não os torna menos especiais ao Senhor. Vale também lembrar que, quando falamos do chamado "momento de louvor" num culto, este deve ser (ou, pelo menos, deveria ser) congregacional, ou seja, TODA  a congregação precisa estar envolvida nele. Nós que estamos lá "na frente" somos apenas pequenos instrumentos, "vasos de barro", usados pelo Senhor para, de algum modo, pelo Espírito, estimular os outros a se juntarem a nós neste referido momento. Mas não somos mais especiais! E é por pensar que somos que, em tantas vezes, vemos irmãos e irmãs realizando ações que têm atrapalhado a comunhão da igreja, dentre outras coisas bastante danosas a ela. É triste admitir, mas a verdade é que, vez por outra, há muito integrante de grupo de louvor de igreja que começa a achar que é "ungido do Senhor" ou afirma ter convicção do chamado de Deus em sua vida, mas, que, na verdade, só precisa é de atenção e quer, portanto, se sentir mais especial. Hum... humanismo puro! E é daí que muitos ministros de louvor sequer falam com o restante dos membros da igreja; é daí que muito irmãozinho(a), que acabou de chegar na igreja, começa a cobiçar e a almejar estes "cargos" mais importantes, essa visibilidade (disfarçada de "unção"); temos que também mencionar os mais antigos, que já brigam por isso há tempos e tempos.


2. O louvor se torna meu quando penso que eu sei como o louvor deve ser realizado.

E, assim, considerando-me o ser especial, chamado por Deus para isto, começo a pensar que eu, de fato, sei como o louvor deve ser realizado. E digo isto não me referindo a clássicas expressões, como "em espírito e em verdade" ou "coração quebrantado". Falo de formas, estilos, liturgias e maneiras com as quais estou acostumado a trabalhar, mas que, em muitos casos, nada tem a ver com o que a Bíblia ensina. Por pensar que EU sei como o louvor deve ser realizado, começo a determinar que isso ou aquilo seja desse jeito ou de outro, porque deve ser assim e porque entendi como sendo de Deus que é assim e pronto. "O Senhor tem me dito que é assim", "Foi esta a visão que Deus me deu", dentre outras frases, que, neste contexto, ao meu ver, são assustadoras e absurdamente mentirosas!!! Peço perdão pela dureza das palavras, mas não aguento meeesmo ver gente reivindicando para si status de "oráculo". É a partir disso que surgem também muitas contendas. Isso porque, na verdade, o irmão ou a irmã está apenas defendendo um ponto de vista humano de sua parte (que não se trata necessariamente de algo certo ou errado), sendo, portanto, apenas SUA opinião. E, ao brigar (uso esta palavra em sua literalidade) por isto, acaba afastando e desencorajando as pessoas na prática do louvor de Deus, pois o louvor, na verdade, se tornou dele ou dela e deve ser feito do jeito que ele ou ela pensa que deve ser, pois ele ou ela (desculpem a repetição hehe) é quem sabe como se deve louvar a Deus. Quando eu penso assim, estou, de fato, transformando o louvor de Deus em algo meu e tão-somente meu. Que triste! E que audácia!!


3. O louvor se torna meu quando penso que o louvor praticado pela igreja em que estou não sobreviveria sem mim.

Como consequência (perceba que estamos seguindo um fluxo de progressão aqui), o louvor se torna meu, porque começo a pensar que o louvor da igreja em que congrego não sobreviveria sem mim. Parece outro clichêzão, né? Mas tenho certeza de que todos vocês já experimentaram e/ou presenciaram algo do tipo. Começo a achar que, já que EU sou aquele que foi chamado pra isso e que EU sei como tudo deve ser feito, EU sou insubstituível. "Ah, não! Ninguém pensa isso. Todo mundo sabe que não é". Bom, pode até saber de língua, de palavra, mas não de fato e de verdade, pois podemos ver claramente nas ações de muitos um "não-desprendimento" doentio de ministérios e ministérios, pois, na verdade, tais pessoas têm medo é de que o contrário aconteça. Elas, no fundo, têm medo de que o ministério sobreviva e que elas percam o lugar que "tinham" antes. Quando não é isso, ficam, na verdade, torcendo pra que dê tudo errado, o que torna tudo ainda mais doentio. Sei do clichê (e o conheço muito bem!), mas não posso deixar de ser repetitivo e dizer que Deus não precisa de nós para Sua obra, mesmo querendo que a gente trabalhe nela. DEUS NÃO PRECISA DE MIM!!!! Não mesmo!! Ele já me provou isso em muitas e muitas ocasiões e espero que continue provando, a todo instante, para que eu não me perca e não torne o Seu louvor em "meu" louvor.


4. O louvor se torna meu quando penso que minhas experiências e opiniões valem mais do que a Palavra de Deus.

O cúmulo do "tomar posse" (perdão pelo sarcasmo) do louvor que é de Deus é achar que tenho experiência suficiente pra ignorar a Escritura. Ah tá. Eu sei que ninguém (hum.. acho que pelos menos a maioria hehe) pensa nisso... hum... assim, dessa maneira tão direta. Ok. Mas, na prática, é assim que se age. Começo a pensar em minhas decisões e escolhas ministeriais que "a letra mata" ou a dizer coisas do tipo "deixa isso pros teólogos". Não me preocupo completamente com as letras que são cantadas, desde que me agradem e sejam de músicas que eu curto; não me preocupo se estarei ferindo algum irmão fazendo isso ou aquilo (o que contraria a Escritura), desde que seja feito do meu jeito, pois a minha experiência tem me ensinado bastante; não me preocupo em admitir, em muitas ocasiões, que estou, na verdade, errado, pois já trabalho com isto há muito tempo e quero apenas que os demais aprendam com minha experiência; não me preocupo meeesmo em ouvir conselhos (desde os mais simples aos mais complexos, o que é também recomendado pela Escritura), pois minha experiência me aconselha suficientemente bem.

Parece dramático de minha parte, mas a Escritura tem sido deixada de lado pra dar lugar ao experiencialismo tolo e frívolo, fruto de emoções e extravagâncias sem sentido e isto é, sim, fruto de gente que se sente "o máximo". E não me refiro apenas ao momento "de louvor" em si, mas a todas as práticas ministeriais rotineiras e ao nosso relacionamento entre irmãos, integrantes dos ministérios. A Bíblia tem deixado de ser "o norte" daquilo que fazemos e isto é, sim, muito grave!!! Se eu começo a tirar a primazia da Escritura naquilo que eu faço, estou mesmo transformando o louvor de Deus (ensinado por Sua Palavra) em meu louvor e o caminho de volta, agora, é ainda mais difícil do que já havia se tornado, mas não impossível ("porque, para Deus, não há impossíveis..."). E é apenas estando apegado a esta Palavra Fiel que evitarei que isso tudo aconteça. Ao estar longe d'Ela, estarei longe de Seu Autor e, inevitavelmente, desejarei transformar o Seu louvor em algo de minha posse. Ai de mim! Ai de mim!


Conclusão

É bem verdade que muitos outros casos em que o louvor se torna "meu" poderiam ter sido mencionados, mas acredito ser suficiente atentar para estes, ao menos por hora. Acredito já ter sido doloroso o suficiente olhar para eles. Acreditem: também o foi pra mim. Mas o principal disso tudo é que nós precisamos entender que nada do que fazemos é nosso. E precisamos entender isto não como um simples chavão clichê a ser por nós recitado vez após vez, como "papo de adorador". Vocês entendem o que quero dizer, né?

Portanto, precisamos fugir de cada uma destas ações citadas que procuram transformar aquilo que é apenas do Senhor em algo nosso. Porque, ao fazermos do louvor de Deus o nosso louvor, na verdade, estamos dizendo a nós mesmos, às outras pessoas e ao próprio Deus aquilo que habita nossos pensamentos (superficialmente ou profundamente conscientes): "Eu sou o máximo!". Nós mesmos nos tornamos nossos primeiros adoradores e, em seguida, queremos que os demais também o sejam.

Se realmente entendermos que o louvor não é nosso, se cada um de nós entender meeeesmo que o louvor não é nosso (meu, seu, dele ou dela, daqueles ou daquelas), muita coisa vai mudar em nosso trato com os outros no trabalho da obra de Deus. Se realmente entendermos que o louvor é de Deus (e apenas d'Ele) , não fazendo coisa alguma do que tratamos aqui, nossas ações ministeriais eclesiásticas serão poderosamente transformadas e, por consequência, transformadoras. Deus irá nos usar de uma forma tão maravilhosa que veremos de modo claro e evidente o Seu grande poder atuando em nós e através de nós. E, então, neste momento, precisaremos ter todo o cuidado, pra que o louvor não se torne novamente "nosso". 


"Senhor, que o louvor seja Teu. Que minhas ações sejam Tuas. Que cada respirar de meu ser e cada decisão e ação ministerial realizados por mim possam refletir a Tua glória e abençoar vidas, também assim Te glorificando. Que o louvor não se torne jamais meu, Senhor. Ele é Teu, é todo Teu!! Que eu não queira tomar o Teu lugar, Senhor. Livra-me de mim mesmo e de meu desejo de querer me louvar ou cultuar os meus próprios desejos. Talvez, isto não aconteça de maneiras tão visíveis, mas de maneiras ocultas e disfarçadas que, sorrateiramente, procuram levar minha alma pra longe de Ti. Mas livra-me também delas, Senhor. Que o Teu louvor jamais se torne meu!"


Que esta seja nossa oração, queridos. Realmente acabei de fazê-la e espero que assim seja na vida de vocês também. E que o Senhor nos ajude a permanecer de pé. E, se cairmos, que Ele nos levante por Sua graciosa mão.



Em Cristo,
M. Vinicius (Montanha)

Comentários

  1. Esse foi um dos posts que mais gostei, acho que é por que concordei com ele 100%. e tb pq dessa vez vc não ficou tentando se desculpar pelo o que estava falando, falou o que pensava e ponto, não teve meias palavras, gosto disso, gosto de coisas escritas diretas. Essa sua reflexão sempre foi minha apesar de nunca ter vivido ela nas igrejas que passei. Em todas as igrejas que passei, tinha união no louvor e ninguem queria aparecer mais que ninguem, nem se sentia ameaçado em "perdere o cargo", tinham brigas e divergencias, eu mesma era praticamente contra tudo que meu antigo ministro de louvor tinha como certo, discutiamos muuuuuuuito, ( eu ia adorar ver uma conversa de vcs dois até) mas ele era meu líder e estava lá, por acordo de todos, eu conversava com ele sobre o que eu divergia e nunca, nunca deixamos de ser amigos (tirando o fato das discussões sobre futebol) e respeitar a opinião do outro, acho que isso se dava por não haver estrelas no louvor. o que reparo é que quando há "rachas" em louvor, é sempre por causa de alguém que querer sobressair o outro, achando que aquilo dali é um lugar pra suprir o ego. A Paula esses dias me perguntou se eu sentia falta de cantar no louvor e eu disse que não com tanta naturalidade que me assustou, e como sempre eu sempre reflito sobre minhas opiniões, as coisas que tenho como certas ou minhas atitudes, fiquei pensando comigo mesma, caraca será que eu não gosto de louvar, pq falando assim qualquer pessoa ultra mega espiritual pensaria, po ela não sente falta pq aquele não é o lugar dela, ou pq ela não gosta de adorar a Deus. Mas dai vi que não que eu tava certa no meu pensamento, eu não sinto falta de participar do louvor, pq eu nunca deixei de louvar ou adorar. qd tô no banco estou adorando da mesma forma, a unica diferença é que os outros não estão escutando a minha voz. Mas afinal é pros outros escutarem? não, eu louvo pra Deus. os outros tão escutando a voz linda de outra pessoa que está ali em cima, a minha não é melhor, Deus me quer em algum lugar e se for novamente lá emc ima que seja apenas pra honra e glória do nome dele, nunca a minha, pq se for a minha ele VAI ME BOTAR NO BANCO. Todos tem que trabalhar pra Deus, mas tem tanta coisa na igreja a ser feita, que acho que pod ser em qualquer área. Quando eu era do Horto, só tinha eu e mais duas cantando, não havia duvidas que eu tinha que estar lá em cima, era uma necessidade da igreja, mas assim como na ibe, estou em uma igreja agora que tem muita gente que canta bem, eles realmente não precisam de mim, se quiserem que eu faça parte, se acharem que posso contribuir, eis me aqui, se não, procurarei algo que esteja na carência, e servirei feliz para sempre... kkkkk...
    Enfim, concordo com tudo 100% e acredito que mesmo quando alguém deva estar la em cima pois foi chamado pra isso, pra servir cantando e levando os irmãos a adorarem, Deus tira, quando o ministério se torna mais importante do que Ele.

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    Respostas
    1. Uau!! Escrever esse post já foi bastante intenso pra mim e ler o q vc escreveu tb foi! Agradeço demais pelas gentis palavras e pelo apoio (em tudo!). Esse é nosso grande desafio, né msm? E precisamos mesmo dessa compreensão, q vejo (e sempre vi) em vc d q Ele não precisa de nós. Não meeeesmo! Acho tão triste quando algumas pessoas me tratam como se precisassem de mim, sabe? Eu sempre penso: "Pôxa, eles ainda não entenderam...". Minha "amiga mais chegada que irmã", que Ele te conserve a bênção q é e q vc possa ser usada poderosamente por Ele onde está agora, de acordo com Sua vontade! Fica na paz!

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  2. Amém! É isso que posso dizer após tão boa reflexão! Deus te abençoe cara!

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