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SHOW OU CULTO? TRABALHO OU MINISTÉRIO?


Imagem retirada do endereço: edufla10.blogspot.com


Ao longo dos últimos anos, tenho ouvido as mais intensas, acaloradas e controversas discussões sobre os chamados shows gospel. E, por mais batido que o tema já seja pra mim, resolvi falar sobre ele aqui no blog, já que algumas pessoas sempre me perguntavam a respeito. Vejo muitos amigos falando sobre isto tanto no sentido positivo quanto negativo. Mas algumas perguntas sempre permanecem, tipo: “É correto fazer show gospel?” “É correto ir a um show gospel?” “Posso chamar um show gospel de culto?” “É correto cobrar entrada em igreja?” "E quem vive do ministério pode cobrar?" "E ministério pode ser chamado de trabalho?", dentre várias outras que surgem nesse assunto. É bem possível que eu não conceda uma resposta fechada e/ou satisfatória pra cada uma delas, mas, na verdade, nem sei se quero mesmo fazer isto. Hehe Na verdade, minha intenção é chamar atenção ao fato de que este assunto vai um pouco além do simples fazer ou não fazer show e do trabalhar ou não em seu ministério. Há vários fatores envolvidos e gostaria de examinar alguns deles.


O que é um show?

Bom, se formos pegar a palavra em sua literalidade, “show” tem relação com o verbo “mostrar”, na língua inglesa, podendo também significar… uma… digamos assim: aparição, exposição, seja de uma forma de arte (geralmente, o termo é mais usado pra música ou, às vezes, pra espetáculos teatrais de humor, por exemplo, etc.) ou um show pirotécnico, por exemplo (q exemplo tooosco, hein? rsrsrs). Pensando nisso, então, vemos que um show tem como propósito principal fazer com que determinado artista e sua forma de arte apareçam, certo? Sim. É uma exposição (esse termo é muito mais usado pra artes plásticas, né? rsrs), uma apresentação (melhorou? hehe) de determinada arte, feita por seu artista, ok? Então, se falamos em “show gospel”, estaremos falando de uma apresentação artística gospel, certo? Eu penso que sim.

E é nesse momento que surgem exércitos de cristãos mais “ortodoxos" dizendo que crente não pode fazer show, porque isto é coisa de quem quer aparecer. Hum… pela palavra, como vimos, é isso mesmo, né? hehe E ainda se diz que crente de verdade deve apenas fazer tudo pra glória de Deus e etc e tal. Ok! Mas… calminha, calminha. Vamos lá: uma coisa não necessariamente tem a ver com a outra. Sim, de fato, um show implica um concerto musical (nome mais chique, né? rsrsrsrs), uma apresentação, na qual, por mais que se tente explicar de outra forma e/ou inventar um outro propósito, o objetivo principal é, sim, mostrar, apresentar, expor a arte de determinado cantor, grupo, banda, etc. Mas… e quem disse que isto é "se mostrar" necessariamente no mal sentido? E quem disse que isto não pode ser feito pra glória de Deus? Esta é o grande ponto da questão. 

Se formos olhar para a Escritura, veremos que TUDO o que um cristão realiza deve ser feito pra glória de Deus (1 Coríntios 10:31). O texto de 1 Coríntios é beeem conhecido, né? E este é nosso grande desafio como cristãos. E, então, este mesmo grupo de “ortodoxos”vai logo dizer que é impossível glorificar a Deus, “se mostrando” (se apresentando seria melhor! hehe) num show. Eu, então, pergunto: e é possível glorificar a Deus assistindo à TV? É possível glorificá-Lo indo ao cinema ou ao teatro e ainda ouvindo uma boa música, mesmo que seja a “do mundo”? - Para uma discussão sobre o cristão e a "música do mundo", ver outro post: O cristão e a "música do mundo": pode isso, Arnaldo? - Bom, claro que sim! E, como cristãos, este deve ser nosso objetivo maior SEMPRE! Logo, o mesmo deve acontecer num show. Agora, não vamos confundir as coisas. Um show é um evento artístico, que visa o lucro (Sim! visa, SIM, o lucro), pois o(s) artista(s) envolvido(s) precisa(m) ganhar seu dinheiro, seu sustento. Ora, a despeito de todos os preconceitos que existem, música é uma profissão como outra qualquer e, se um advogado cobra seus honorários, por que um músico não vai cobrar também? Só não podemos confundir o show com um culto. E este é outro graaaaande problema, pois muitos querem transformar o show em culto e também transformar o culto em show. E aí NUNCA vai dar certo! rsrs E, como seria um culto, então?


O que é um culto?

Entendo o culto como um momento no qual a igreja do Senhor (composta pelos salvos pela Graça, por meio da fé em Jesus), reunida, adora ao Criador, por meio de orações faladas, cantadas, por meio da exposição de Sua Palavra, dentre outras atividades pertinentes à reunião, à assembleia dos santos, e sem fins lucrativos! É claro que não há fins lucrativos! “E as ofertas?”, alguém pode perguntar. Bom, aproveitamos o momento do culto pra retirar ofertas (o que também é um ato de adoração), mas o objetivo não é (ou pelo menos não deveria ser) o lucro, e sim o serviço dos santos e o auxílio aos que precisam. Não vamos tomar as empresas disfarçadas de igreja, que roubam e enganam a muitos, como exemplo e generalizar, né? Refiro-me às verdadeiras igrejas do Senhor.

Pensando nisso, tenho muuuuuuita dificuldade em cultos nos quais há apresentações. Não deve ser este o objetivo. É claro que, assim como dito acima, tudo o que um cristão faz, deve ser feito pra glória de Deus. Isto é, sim, nossa obrigação, mas, no que diz respeito ao culto, pra mim, não cabe apresentações (shows) tanto quanto não cabe assistir à TV, a um vídeo, a um artista pintando uma tela, a não ser que isto, de algum modo, promova a EDIFICAÇÃO DA IGREJA!!!! Não há razão alguma pra se fazer, num culto, uma apresentação de um trio de jazz, por exemplo, apenas por fazer; não há razão pra se colocar músicos pra tocar e/ou cantar apenas por gostarem de fazê-lo e pra se divertirem! NÃO!! Tudo o que acontece num culto deve ser realizado como oferta ao Senhor e edificação ao Seu povo, o que também serve de adoração a Ele. Mas, como disse acima, muitos têm confundido os shows com cultos (esperando, dentre outras coisas, gratuidade, e criticando os profissionais que cobram), assim como outros querem transformar os ajuntamentos do povo de Deus nas suas comunidades locais, em momentos com palcos, para que seus espetáculos pessoais sejam apresentados e eles, então, ovacionados pelo “público” presente. Desculpa, mas aí não dá, né? Num culto, não deve haver meros profissionais, e sim adoradores do Deus Vivo e edificadores de Seu povo. Mas, alguém pode perguntar: “E aqueles que trabalham na igreja?” OK. Vamos lá.


Qual o trabalho de um músico cristão?

Um músico cristão pode ter várias possibilidades de trabalho, mas listarei apenas as mais comuns. Ele pode, por exemplo, trabalhar numa igreja local, seja como instrumentista, cantor, regente de coros ou como os comumente chamados “ministros de música”, por exemplo. E, neste caso, ele estará, sim, recebendo (e muito justamente) seu salário pelo trabalho realizado (para melhores esclarecimentos sobre isto, ver o post A igreja deve pagar seus músicos?). Mas, apesar disso, precisa ainda entender que os cultos NÃO SÃO os seus momentos de glória. Outra possibilidade pra um músico cristão é ser músico profissional, independente de atuar em sua igreja local. Conheço muuuuuuuitos músicos que são profissionais, mas que não trabalham em suas igrejas, até porque, muitas igrejas não têm condições financeiras de remunerar seus músicos, não é mesmo? Então, resta ao músico (mesmo sendo cristão) fazer o que também fazem os médicos, professores, advogados e outros: trabalhar fora da igreja. Desculpem, mas é a verdade! Só não dá pra esperar que o irmão fique passando fome, né? A Bíblia é clara em dizer que “se alguém não quiser trabalhar, que também não coma” (2 Tessalonicenses 3:10). 

Estes irmãos, portanto, precisam trabalhar e o que sabem fazer é arte, é música. Que a façam, então. E que façam música, contudo, sempre lembrando que, assim como o advogado, o médico (e etc), deve trabalhar fazendo tudo pra glória de Deus. Seu trabalho deve glorificar ao Senhor e isto pode (e deve) ser feito de muitas maneiras, como: não aceitando práticas ilícitas e/ou que contrariem a Palavra de Deus em seus trabalhos; não sendo irresponsável; não prejudicando a ninguém; dentre outras maneiras. Sim! O músico também pode e deve trabalhar como qualquer outro e também pra glória de Deus. E é por isso até que muitos fazem shows. Há alguns que não querem cantar outra coisa, senão o Senhor e Sua Palavra, pois são cristãos e, por isso, compõem e/ou gravam canções com conteúdo cristão (há outros, como os irmãos Cesar Menotti e Fabiano, que seguem suas carreiras no meio secular mesmo). Os que cantam música cristã, então, estão trabalhando tanto quanto os outros. Agora, um grande problema que tem surgido (vou ter que reiterar a confusão entre show e culto) é que muitos têm inventado uma estorinha (vejam que usei “estória”, e não “história”) besta de que estão fazendo culto. Desculpa, mas não concordo. Apesar de também ter que ser algo que glorifica ao Senhor, não dá pra dizer que é um culto. Não se cobra entrada pra culto, queridos!! Eu mesmo já participei de alguns shows e até já fiz shows meus, mas NUNCA os chamei de culto, e não era pelo conteúdo da letra. O último que fiz, inclusive, com a Banda Alta Frequência, banda de jovens de minha ex-igreja, foi chamado, sim, de show e pronto! Estávamos apresentando/lançando nosso disco e ponto final! E olha que, apesar disso, nem cobramos entrada, mas, de todo modo, não chamamos de culto! Não íamos mentir. O que quero dizer é que não dá pra querer fazer show e inventar que é culto. Por isso que gosto (e muito) de bandas e cantores cristãos que admitem mesmo que fazem shows e não ficam inventando que fazem cultos. Melhor a sinceridade mesmo! hehe


Há diferença entre trabalho e ministério? 

Uma última diferença que gostaria de pontuar é a que existe entre trabalho e ministério. Gente! Trabalhar como músico, fazendo shows por aí, não é necessariamente um ministério. Se for, então, vamos deixar a avareza, a usura e os cachês absurdos de lado, né? Ministério implica ligação, ao meu ver, com uma igreja e/ou ajuntamento de igrejas (convenções, associações e etc). Não consigo entender, no Reino de Deus, artista solo! “Não existe artista solo no Reino de Deus”, como disse um querido pastor que tanto admiro (Sérgio Queiroz, pastor da Cidade Viva, em João Pessoa-PB). Ele estava tratando de outro assunto, mas concordando com ele naquele assunto e trazendo esta verdade pra este, não consigo entender ministérios independentes. Diga assim: tenho uma banda! Pronto! É tão difícil? Ou diga: tenho uma carreira como cantor solo! É difícil ainda? Ministério precisa, SIM, ter ligação com alguma instituição. Geeeente do céu, até o apóstolo Paulo tinha ligações. Sim. Ele estava ligado à igreja de Antioquia e à igreja de Jerusalém. Dê uma olhada no livro de Atos que você verá. Paulo também se reportava a alguém. Paulo também prestava contas. Então, quem estes supostos “ministros” pensam que são pra fazerem seus voos solos, sem prestar contas a nada e ninguém? Além disso, ministério implica ministrar à vida de alguém. E não vejo, em toda a Escritura, verdadeiros ministros cobrando ingressos absurdos pra abençoar outras vidas!

Por outro lado, há casos em que o ministério de alguém se torna o seu meio de sustento. Aí já é uma ooooutra história. Mas, nestes casos, se observarmos o verdadeiro ensino das Escrituras, vamos ver que aqueles que vivem do ministério são, sim, merecedores de seu salário (1 Timóteo 5:18). Mas, reitero: isto não significa sair exigindo rios de dinheiro dos irmãos. "Tendo o que comer e o que vestir, estejamos satisfeitos” (1 Timóteo 6:8). Um verdadeiro ministro não fica exigindo altos salários, seja ele pastor ou o que for. Agora, muita gente não tá disposta a isto, né? Muita gente não tá disposta a estar satisfeito com o que tem. E digo isto com todo o temor e tremor, pois eu mesmo vivo nesta situação: sou sustentado pelo ministério. Até pouco tempo atrás, tinha meu salário, independente da igreja, mas, desde o início deste ano, pela primeira vez em toda a minha vida, estou exercendo o ministério pastoral em tempo integral. Não sei por quanto tempo Deus desejará que eu viva assim, mas, independente disto (mesmo que seja por toda a vida), não fico por aí exigindo altos salários. É porque sou melhor que os demais? Não mesmo! É apenas pela Graça, que me fez entender que nada sou e que, se posso ter o privilégio de ser chamado de algo, prefiro ser chamado de ministro do que de celebridade gospel. Prefiro trabalhar com suor, lágrimas e muita luta, mas ser aceito por meu Senhor, do que viver na ostentação dos bens, extorquindo meus irmãos e irmãs em Cristo para o meu prazer.


Conclusões:

Tentando, então, fechar um pouco algumas pontas, não posso deixar de dizer que eu realmente NÃO sou (totalmente) contra um cantor ou banda chamados cristãos fazerem shows. Mas tenho certa dificuldade em ver ministérios fazendo shows. E isso por causa daquilo que penso ser o real propósito de existência de um ministério: ministrar pessoas, tendo uma igreja (ou ajuntamento de igrejas) como base. Agora, é claro que não vejo dificuldade alguma em se recolher ofertas para determinado ministro ou ministério; é bíblico que um trabalhador ministerial receba seu salário, como já vimos. Contudo, não acredito que fazer um show seja o mesmo que isto, até porque há muitas outras pessoas envolvidas na organização de um evento como este e há muito interesse de lucro, o que definitivamente não deve se aplicar a um verdadeiro ministro do Senhor.

Apesar disso, no que se refere àqueles que vivem da música enquanto profissão, e não necessariamente um ministério, não vejo problema que se cobre um cachê. Vejo tais eventos assim como qualquer outro concerto de qualquer cantor ou banda ou mesmo de uma orquestra. E, quanto a isto, tenho também visto que muitos cristãos meio que sacralizam uma música instrumental e/ou erudita, não considerando errado ir a tais eventos; pra estes, é errado um cristão ir a um show de banda ou cantor tal, caso seja secular, mas assistir a um concerto musical de uma orquestra (de músicos também seculares) não tem problema…? Hum… tenho certa dificuldade em concordar com isto também. E não to dizendo que não é pra ir a um ou a outro, só não consigo ver essa distinção toda. hehe Mas, voltando ao ponto principal, não vejo mesmo problema quando um músico profissional (alguém que vive disto), que é cristão, cobra cachê (desde que sem usura!). Só não me venha com a ABSURDA ideia de querer dizer que isto é um culto, porque, pra mim, NÃO É MEEEEEESMO!!!! São apenas músicos que, por serem cristãos, expressam isto em suas letras, mas são profissionais de música tanto quanto outros e ponto final. Como vimos, não se cobra entrada pra culto; pelo menos não vejo isto na Escritura!!!

Devemos frequentar os aclamados “shows gospel”, então? Bom, penso que se deva considerar tudo isto que foi dito antes de se tomar esta decisão. Eu até já fui, mas, hoje, não vou meeeeesmo a shows disfarçados de culto (aqueles em que o cantor ou banda insistem em chamar de culto, mas cujo ingresso custou significativo valor). Prefiro muito mais ir assistir ao concerto musical (ao show mesmo) de uma banda ou cantor (ou orquestra também) que admite ser este seu trabalho e ponto final. Não me sinto muito bem com esse disfarce que se coloca nos shows. E, quanto aos ministros (aos verdadeiros), digo mesmo e sem medo: o lugar de vocês é na congregação ou em eventos promovidos por ela (ou até por mais de uma e/ou ministérios missionários, por exemplo). O lugar de um verdadeiro ministro NÃO é fazendo turnê por aí e cobrando altos cachês pra pagar os jatinhos e tudo mais!! O lugar daqueles que exercem o ministério é servindo a Deus e ao Corpo de Cristo. Este é o lugar dos ministérios!!! Se vão gostar disso ou não, aí já é outra conversa. hehe

Enfim, é isso!! Realmente não tenho intenção de esgotar o assunto, até porque sei que ele reeeeende um bocado, né? Mas precisamos, sim, pensar um pouco mais sobre ele, antes de sair por aí “batendo” nos outros que vão, que organizam ou que tocam nesses eventos, ao mesmo tempo que precisamos parar de “espiritualizar” e “ santificar” aqueles que fazem show, mas que dizem que fazem culto. Precisamos entender que cada um tem o seu lugar, dado por Deus, e que deve assumi-lo, fazendo TUDO pra glória d’Ele.



E, então, concordam comigo? Pensam diferente? Fiquem à vontade pra comentar aí ou me escrever, ligar, manda sinal de fumaça, etc. Rsrs Basicamente, é isto que penso a respeito!

Abraços a todos e até a próxima!






Em Cristo,
M. Vinicius (Montanha)


Comentários

  1. Gostei e muito!!! legal da sua parte comentar sobre algo que e alvo de muitas criticas, e quanto a sua opinião tambem penso assim!!! fique na paz de nosso Jesus cristo

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    Respostas
    1. Opa. Obrigado, querido. Esse é nosso desafio: tentar fomentar estas discussões ao máximo, de maneira que possamos aprender um pouco mais juntos. Deus te abençoe!

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