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NOVO MINISTÉRIO E NOVA LIDERANÇA: O QUE FAZER?





Nos últimos dois meses, tenho vivido um momento de transição bastante especial em minha vida. No mês de janeiro deste ano de 2015, fui convidado para ser o pastor de adoração da Primeira Igreja Batista de Atibaia, no estado de São Paulo. E este post tem tudo a ver com isso. Assim que tudo se confirmou (após muita oração e conversas com minha esposa e com a liderança da PIBA), imediatamente passei a pensar bastante sobre a situação e a projetar o que deveria ou não ser realizado.

A partir deste momento, eu estaria lidando com uma situação bastante nova em minha vida, mas também nova na vida da igreja, pois uma nova (mais um "nova", hein? rsrsrs) pessoa estaria chegando, uma nova visão ministerial possivelmente estaria surgindo, além de que uma série de expectativas giraria em torno desta nova liderança. Mas isto não é algo que acontece(u) apenas comigo.

Tenho vários amigos que já passaram por situações semelhantes e tenho visto, ao longo dos anos, muitos pastores ou mesmo ministros de música, sendo convidados para assumir novos ministérios. Há ainda aqueles casos em que alguém que já é parte de determinada igreja é convidado a assumir uma nova função, a liderança de um ministério. Isto também aconteceu comigo em minha igreja mãe. Já era parte da igreja por quase 20 anos quando fui convidado a me tornar o líder de seu ministério de louvor.

Bom, seja qual for o caso, quando alguém assume a liderança de algum ministério, precisará lidar com algumas inevitáveis situações e penso que, por causa disso, algumas ações se tornam essenciais. Eu mesmo fiz isto na última igreja em que trabalhei e tenho igualmente me proposto a fazer isto no atual momento em que me encontro. E espero que, de algum modo, isto possa ajudar aqueles que passam ou passarão por situações semelhantes.



Ore bastante e leia muito a Bíblia, pedindo que Deus dê as diretrizes.

Como já tratei em posts anteriores, entendo que tudo o que vamos fazer deve estar debaixo da aprovação, orientação e direção de Deus, glorificando Seu nome. Logo, é preciso se submeter à Sua vontade, pedindo que Ele nos guie. E não poderia ser diferente no planejamento e realização de nossos trabalhos ministeriais.

Precisamos estar em comunhão com Ele por meio da oração, aproveitando o maravilhoso privilégio de acesso direto que temos a Deus Pai, por meio de Jesus Cristo. E, além disso, precisamos estar sempre lendo e meditando em Sua Palavra, sabendo que tudo o que fazemos deve estar baseado nas Escrituras. A própria Bíblia diz, em Tiago 1:5:

"Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida." 

Penso, então, que, antes de qualquer coisa, aquele que assumir a liderança dos trabalhos musicais de uma igreja deve procurar conhecer qual a vontade de Deus para este trabalho. Isto não é mística boba, e sim devoção Àquele que é o Dono do que fazemos e a Quem este trabalho deve ser entregue.


Conheça bem as convicções da igreja onde o trabalho será realizado.

Nada adianta gastar um tempão planejando e projetando algo sem conhecer aquilo que a igreja local entende quanto à adoração. Se, por exemplo, você é um ministro de música ou um pastor de adoração que gosta muito de hinos mais tradicionais e de música coral, com orquestrações e formações maiores, mas a igreja em que irá atuar possui um estilo bastante contemporâneo, é preciso saber lidar com isto e colocar os interesses do todo da igreja acima de seus interesses pessoais. E este exemplo diz respeito a estilos apenas, mas certamente há muito mais envolvido. Há convicções teológicas que também influenciam a maneira como a liderança espiritual de uma igreja enxerga o trabalho com adoração. E, se o que está sendo planejado vai de encontro a isto, não vai dar certo, né?

Há também aqueles casos em que aquele que irá assumir a liderança musical (ou liderança de adoração) de uma igreja já é membro dela e foi convidado ou indicado pelo pastor local para fazer este trabalho. Bom, por mais incrível que pareça, tem muuuita gente que não conhece bem sua própria igreja. E tem muito ministro de louvor (ministro de música, pastor de adoração, etc) que não conhece a visão que seu pastor tem sobre adoração. É preciso, então, que haja diálogo com o pastor presidente da igreja. Algo que eu mesmo já fiz foi conversar com aquele que era meu pastor e dizer: "Ok. Você quer que eu assuma a adoração da igreja. Preciso, então, sentar contigo e te mostrar o que penso a respeito e ouvi-lo quanto ao que você pensa a respeito, pra que não haja conflito entre nós e pra que a coisa realmente funcione bem." O problema é que parece que o povo tem medo de conversar com os pastores, né? rsrsrs No caso daqueles que também são pastores (na função de auxiliares), isto é teoricamente mais fácil, mas ainda assim, muitos têm medo (ou sei lá o quê) de conversar francamente com seus pastores. Penso que isto é indispensável antes do início de qualquer trabalho. Quanto mais claro tudo ficar, melhor será. É bom saber que caminhos poderão ou não ser trilhados desde o início. E, se de repente, as diferenças forem tão grandes assim, recomendo honestamente, que não se assuma este trabalho. Caso contrário, um dos dois ou mesmo ambos ficarão bastante frustrados e os conflitos inevitavelmente surgirão, atingindo também a outros.


Conheça bem as pessoas que já estão (ou estarão) envolvidas com este trabalho.

Acredito também que seja preciso relacionamento com aqueles que fazem (ou farão) parte do trabalho de adoração da igreja. Não podemos nos esquecer que lidamos com adoração coletiva. Neste caso, você não adora sozinho. O Novo Testamento fala o tempo inteiro sobre comunhão, então, não dá pra ignorar isso quando se fala em um trabalho de adoração também. Até porque, não se ama verdadeiramente na direção vertical se não há também amor horizontal (cf. 1 João 4:7-8). Além disso, por se tratar de um trabalho em grupo, é preciso poder contar uns com os outros. E, como você se sentirá confortável pra contar com alguém e/ou confiar neste alguém se você não o conhece bem?

Se você estará desempenhando uma função de liderança, você precisa meeeesmo conhecer bem seus liderados: opiniões, anseios, dificuldades, limitações, virtudes, potencialidades, etc. É claro que isto vai levar algum tempo, caso você tenha acabado de chegar na igreja em questão ou se, por alguma razão, mesmo já sendo desta comunidade, você não seja tão próximo das pessoas do ministério que está assumindo. De um jeito ou de outro, tomando mais tempo ou menos tempo, o fato é que levará, sim, algum tempo até que este conhecimento produza seus frutos. E não dá pra fugir disso. É preciso estar muito atento aos relacionamentos!


Observe como o trabalho já vinha sendo realizado.

A maneira como o trabalho vinha sendo realizado diz muito sobre as pessoas que estavam e/ou ainda estão envolvidas com o ministério. Diz muito também sobre as razões pelas quais você foi convidado para assumir a liderança. De um modo ou de outro, há um desejo de que algo seja mudado ou aperfeiçoado, pois, caso contrário, você não seria chamado a assumir a função. Talvez, você esteja substituindo alguém que precisou se ausentar, por exemplo, ou que assumiu um outro ministério. Ainda assim, por melhor que esteja a situação atual do ministério que você foi chamado a assumir, há uma expectativa natural em relação a você e a que mudanças trará ou se manterá os aspectos positivos do trabalho, ou seja, aquilo que vem funcionando.

Por isso, observe bem como tudo já vem sendo feito. Não assuma um ministério já querendo mudar tudo imediatamente e muito menos dizendo que fará isto. Até porque, sejamos sinceros: você ainda não sabe ao certo se tais e tais mudanças que, talvez, você tenha idealizado serão realmente necessárias. Pode até ser que, com o tempo, você perceba que isso ou aquilo não deve ser mudado, mas mantido. Assim como também pode ser que perceba que algo que você gostaria de manter precisa, na verdade, ser mudado. Logo, veja tudo direitinho, com cautela, tranquilidade e sem nenhuma pressa.


Estabeleça objetivos e alvos claros para o trabalho como um todo.

A partir daquilo que for observado, estabeleça alvos a serem atingidos. Por exemplo, se o ministério que você está assumindo não possui um repertório, um alvo anual ou mesmo semestral que pode ser estabelecido é a elaboração desse repertório: quantidade de músicas, categorias de música, estilos, dentre outros fatores relacionados (já falamos um pouco sobre repertório por aqui no post Dicas para composição de um repertório). Outro possível alvo, também relacionado ao repertório, é a quantidade de músicas novas a serem ensinadas em determinado período (um trimestre, um semestre, um ano, etc.). Citando ainda outro exemplo, um bom alvo que pode ser estabelecido é a criação de encontros e reuniões periódicas para oração, comunhão, estudos sobre adoração ou mesmo para fazer os chamados cultos da equipe (com aqueles que estão sempre trabalhando no culto).

Sejam quais forem, os alvos são sempre necessários na caminhada ministerial. Sem alvos não há motivação e sem motivação não há força-motriz, que nos propulsione a seguir adiante e sem a força-motriz que nos impulsione adiante, tendemos à estagnação. E não acredito que o Senhor deseje nos vê como ministros estagnados e acomodados. É claro que estou falando de motivação numa ótica humana; sei que a maior motivação que deveríamos ter é a cruz de Cristo, mas sejamos sinceros: quando não sabemos pra onde vamos (num sentido prático da coisa) e nem temos objetivos a serem atingidos, acabamos nos desmotivando e fazendo a obra do Senhor de qualquer maneira, não é verdade? E realmente não penso que o Senhor nos deseje ver assim. Só não podemos nos esquecer de que não lidamos com empresas, mas com igrejas, com o organismo vivo, Corpo de Cristo. Logo, é preciso cuidado pra não começarmos a cobrar batimento de metas, porcentagens e tudo mais.


Evidencie as ações necessárias para que os objetivos e alvos ministeriais sejam alcançados.

Uma vez apontados os objetivos, é importante demonstrar que aquilo que está sendo proposto é algo possível de se alcançar. Então, demonstre o que será feito para se chegar ao alvo, que escolhas ou decisões deverão ser tomadas e que ações precisarão ser feitas para que se atinja o que foi proposto. Tomando novamente a criação de um repertório como exemplo, pensemos no seguinte. Para que tais e tais músicas sejam incluídas, elas precisam ser aprendidas pelos instrumentistas e cantores. E, pra que isto aconteça, ensaios serão necessários, certo? Então, quantos ensaios serão necessários pra que... vamos ver... 30 músicas fiquem prontas, bem ensaiadas e bem aprendidas e executadas? De semelhante modo, se é traçado como objetivo a inserção de novas pessoas...? Por exemplo, o ministério está precisando de mais cantores. O que será feito pra que estes cantores possam ser incluídos com a devida preparação musical, espiritual e relacional? Ou ainda que critérios serão estabelecidos para o momento em que se dará sua entrada no grupo? É muito importante olhar para os alvos com os pés no chão, de maneira que não se projete algo que jamais se conseguirá executar, fazendo do ministério algo cheinho de gente frustrada e decepcionada; você mesmo pode acabar incluso nesse grupo de decepcionados.


Seja o primeiro a "arregaçar as mangas" e a "colocar a mão na massa".

Uma vez que você está ainda iniciando um trabalho, será natural perceber que você ainda não conquistou a total confiança daqueles que estará liderando. Principalmente nos casos em que você está chegando numa nova igreja, na qual muitos ainda não te conhecem, será preciso construir uma caminhada de confiança, parceria e cooperação. Além disso, quando pensamos em liderança, sabemos que, via de regra, ninguém segue um líder que não toma a iniciativa. O líder deve ser sempre o primeiro a se lançar nos desafios, o primeiro a "dar a cara a tapa" e o primeiro a "arregaçar as mangas". Logo, é preciso que, ao assumir um novo ministério, você demonstre sempre que não é simplesmente um patrão ou chefe que manda outros cumprirem suas ordens e pronto. Os liderados anseiam por ver seu líder junto com eles na caminhada. Ora, se o próprio líder não está inteiramente focado em tal e tal empreitada ou desafio, "por que eu estarei?", diria qualquer liderado. Obviamente, não estou dizendo que não se deve haver a necessária divisão de tarefas. Não mesmo. Em meu ministério, gosto muito de dividir tarefas, por uma série de razões que posso até tratar num post futuro. Entretanto, principalmente quando se está no início de uma caminhada, o líder precisará demonstrar a importância de determinadas tarefas e o quanto o seu coração está disposto àquilo. Ao verem sua disposição ao trabalho, os liderados naturalmente desejarão fazer o mesmo, seguindo-o e auxiliando-o. E, com o tempo, se assim for necessário (dependendo do caso), os próprios liderados assumirão tais e tais tarefas, a fim de que o líder possa se dedicar a outras que lhe são peculiares e particulares. Mas isto não acontecerá da noite pro dia. E, mesmo num tempo futuro, quando já houver uma boa distribuição de tarefas no ministério, não se iluda com o fato de que você terá "vida boa". Não mesmo! rsrsrs Liderança exige renúncia, entrega, priorização, abnegação e trabalho, muito trabalho! Lembram da famosa frase do tio do Homem-Aranha? "Um grande poder traz consigo uma grande responsabilidade". Como diria a Chiquinha, "pois é, pois é, pois é". rsrsrsrs E, por favor, não to falando que alguém que assume um ministério terá podeeeeer, no sentido estrito do termo, tá? Acho que ficou claro o que diz dizer, né? hehe


Considerações finais

Em suma, acredito que o que mais devemos pensar ao assumir um novo desafio ministerial é que toda mudança leva um tempo necessário para se consolidar. E, por isso, precisamos ter paciência; por vezes, é preciso muita paciência. Toda transição traz consigo também suas dores e dificuldades, uma vez que diversos ajustes trarão certos transtornos. Basta lembrar de uma reforma em sua casa. Quem já passou por reforma sabe muito bem o quanto as mudanças estruturais na casa geram certos transtornos e, por vezes, muita dor de cabeça. Mas, quando as obras são concluídas, as recompensas nos fazem ver o quanto valeu a pena todo o esforço. E assim também será numa reforma ministerial.

Portanto, tenhamos paciência! Não vamos querer sair quebrando tudo e mudando tudo de uma só vez. Vamos nos lembrar do quão importante é o trabalho ministerial. Vamos nos lembrar de que não há pressa humana que faça algo ser realizado no Reino de Deus. Se realmente entendemos que trabalhamos para o Senhor e pelo Senhor, perceberemos que é Ele quem dá o crescimento, Quem efetua as mudanças e Quem dirige nossos passos. E, assim, tudo acontecerá no tempo d'Ele, e não no nosso; tudo acontecerá do jeito d'Ele, e não do nosso.

Ao trabalhar com a adoração por meio da música, além de desfrutarmos de grande privilégio, estamos também experimentando, como vimos, tarefa de grande responsabilidade. Então, se você foi convidado a assumir a liderança musical de uma igreja, além de dar bastante graças ao Senhor por este privilégio, entenda que terá que lidar com um necessário e inevitável peso de responsabilidade. Não me refiro a status, mas, de fato, a uma grande responsabilidade (veja que esta é a terceira vez seguida que uso a palavra hehe). Por isso, todo cuidado é pouco. Lembremos sempre de que tudo o que fazemos na igreja deve ser para a glória do Senhor e para a edificação de Seu povo. Conscientes disso, abramos mão de nossos próprios interesses, vontades e desejos e pensemos sempre naquilo que for o melhor para o todo, de maneira que Deus seja cada vez mais glorificado e que Seu povo seja cada dia mais abençoado e edificado. Com isto em mente, acredito que toda e qualquer mudança que será trazida por esta nova caminhada ministerial estará bem fundamentada e, consequentemente, será bem executada, produzindo (preciso reiterar!) ainda mais glorificação ao Senhor Jesus Cristo e ainda mais edificação à Sua igreja. E que assim seja! Amém?



Bom, se alguém estiver passando (ou já tiver passado) por momento parecido e quiser acrescentar algo, ficaria muito feliz com comentários e/ou sugestões. Lembrando que passo por isto neste exato momento, seria muito bacana poder aprender algo a mais que também me auxiliasse nesta caminhada. hehe Então, se alguém tiver alguma sugestão ou comentário, por favor, não deixe de fazê-lo por aqui ou por email ou por qualquer das mídias sociais. Saiba que estará (e muito) me abençoando. hehe

Grande abraço a todos e fiquem na paz do alto!





Em Cristo,
M. Vinicius (Montanha)

Comentários

  1. Achei muito interessante seu post. E quando for o caso de uma mudança para uma nova igreja, após quase 10 anos na antiga igreja?

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