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A TEOLOGIA DA ADORAÇÃO NA OBRA DE THALLES ROBERTO




Ao longo de minha caminhada musical eclesiástica, tenho sempre procurado investigar as letras das músicas que têm sido espalhadas e cantadas nas igrejas de nosso país. Tenho tido sempre esta preocupação por entender que precisamos ter critérios naquilo que cantamos.

Na última década, a enorme difusão da chamada “música gospel” tem me assustado um pouco, confesso, fazendo-me refletir um bocado sobre uma série de questões que tenho, inclusive, procurado sempre compartilhar neste blog. E, nos últimos 5 anos, tenho estado abismado com o estrondoso sucesso que alguns expoentes da música gospel tem alcançado, em especial, o cantor Thalles Roberto.

Tenho ouvido bastante o seu nome em repetidas ocasiões, lugares e ouvido trechos de suas músicas em tudo quanto é canto, inclusive na mídia. E, inquietamente curioso que sou, muito me interessei em querer descobrir, entender, aprender (que seja) sobre a obra deste sujeito, pois assim tenho feito com muitos expoentes da música cristã brasileira, desde meu nascimento. Como disse há pouco, em outras palavras, sempre que algo novo surge nas igrejas e na chamada “mídia gospel”, antes de simplesmente aceitar ou rejeitar, gosto de realizar certa investigação criteriosa a respeito.

Todas estas coisas somadas me motivaram a escrever um artigo sobre Thalles Roberto. Deixo claro, porém, que meu objetivo jamais foi o de expor, apontar, denegrir ou defraudar quem quer que seja, incluindo o cantor e compositor em questão, mas realmente precisava conhecer mais de sua obra e, mais ainda, não me sinto no direito de omitir e/ou guardar apenas pra mim aquilo que pude descobrir na obra de Thalles, de modo que decidi compartilhar com vocês o artigo, intitulado “A Teologia da Adoração na obra de Thalles Roberto: uma abordagem crítico-reflexiva”. 

Este artigo visa realizar uma abordagem crítico-reflexiva sobre as composições de Thalles Roberto por meio do viés da Teologia da Adoração. Para tanto, após uma breve introdução histórica sobre a música na igreja, apresento um pouco da biografia do cantor, de modo que aqueles que não o conhecem possam conhecer um pouco de sua história. Em seguida, exponho o que entendo por Teologia da Adoração, através de uma análise linguística e bíblica dos termos. Apresento, em seguida, as principais temáticas encontradas nas composições, categorizando-as de acordo com o que encontrei. Aproveito pra destacar também alguns trechos das composições estudadas, analisando-os biblicamente e buscando realizar uma reflexão sobre a teologia presente na obra do compositor em questão. Por fim, concluo o artigo expondo as consequências que tencionei provocar com este trabalho, evidenciando sua relevância para a nossa realidade eclesiástica.

Entretanto, já que estamos em um blog, decidi apresentar um pouco do que exponho no artigo, sejam descobertas ou reflexões, mas apenas de modo breve. E, caso alguém deseje lê-lo na íntegra, basta seguir o link (A TEOLOGIA DA ADORAÇÃO NA OBRA DE THALLES ROBERTO) ou acessar nossa página de download de materiais e baixar o artigo para si. Recomendo, sim, sua leitura integral, porque lá procuro aprofundar um pouco mais as discussões e meus argumentos estão muito melhor fundamentados do que pode parecer que estão nesta... digamos assim... versão reduzida que apresento. hehe

Vamos a um pouco do que exponho no artigo, então.


Discografia e panorama geral de canções

O cantor Thalles Roberto, até o ano de 2013, possui cinco álbuns lançados: “Na Sala do Pai” (2009), em CD e DVD; “Uma História Escrita pelo Dedo de Deus” (2011), CD e DVD duplos; “Raízes” (2011), em CD; “Raízes 2” (2012), em CD; “Sejam Cheios do Espírito Santo” (2013), em CD. De todos eles, apenas os álbuns “Raízes” e “Raízes 2” não são autorais, trazendo releituras e interpretações de canções tradicionais cristãs. Ao todo, são 96 músicas gravadas, sendo 74 delas composições do próprio Thalles, já que os álbuns não autorais trazem 22 canções que não foram escritas por ele, 12 no álbum “Raízes” e 10 no álbum “Raízes 2”, isto, contudo, sem mencionar as outras várias canções compostas pelo autor, mas gravadas por outros expoentes do meio cristão e secular.


As composições de Thalles e a Teologia

Faço questão de destacar que todas as 74 composições de Thalles Roberto foram estudadas, analisadas e categorizadas de acordo com as temáticas encontradas na obra como um todo. Por isso, para a realização deste trabalho, fui em busca de todas as letras de Thalles Roberto. Todas as 96 composições gravadas por ele foram lidas e relidas exaustivamente. Entretanto, tratei apenas das canções autorais, de modo que as interpretações dos álbuns “Raízes” e “Raízes 2”, apesar de também terem sido pesquisadas, foram apenas mencionadas em minha abordagem, já que tratei apenas da obra propriamente dita do compositor. E, tendo em vista que ele possui o hábito de ceder muitas de suas composições a outros intérpretes, também não considerei as tais, estando concentrado apenas em suas composições gravadas e interpretadas por ele próprio, as 74 canções já mencionadas. 


Principais temáticas presentes e predominantes

Observando as 74 composições de Thalles Roberto, pude categorizá-las como: canções de reconciliação, canções de testemunho, canções de provisão, canções de evangelismo, canções de pedidos, canções de adoração direta, canções de testemunho, e canções didáticas. Tais denominações foram sugeridas para este estudo de acordo com o que foi percebido nas letras de cada canção observada. 

Dentre as 74 músicas estudadas, 3 delas trazem a temática da reconciliação. Tratando agora das canções de testemunho, são 7 as canções compostas e gravadas por Thalles Roberto. As canções de provisão, por sua vez, contabilizam 13 músicas, dentre as 74 estudas. Thalles Roberto nos apresenta apenas 2 canções de evangelismo, havendo, porém, ainda outras 3 que também poderiam se encaixar nesse perfil, mas que também podem ser vistas como canções de testemunho, já que ambas as temáticas se fazem presentes. Encontramos 4 canções de pedidos ao Senhor e apenas 2 canções daquilo que entendo por “adoração direta” (aquelas que nada mais são que orações de engrandecimento ao Senhor) e que, ao meu ver, mais se relacionariam à Teologia da Adoração. Vemos ainda, na obra de Thalles, as canções didáticas, que trazem consigo certa característica de ensino, já que, por meio delas, o compositor fala (ensina) sobre realidades do Evangelho, ou sobre a obra de Deus e de Cristo, ou ainda estimula seus ouvintes a determinadas ações. Das 74 analisadas, 5 possuem as características de que falamos. Finalmente, há aquelas que possuem características de mais de um perfil destes apresentados, de modo semelhante ao mencionado nas canções de evangelismo. Como disse antes, eram apenas 2 com a temática do evangelismo, mas outras 3, que também eram de testemunho, possuíam o evangelismo inserido em seu discurso. Sem contar com estas, podemos ainda citar 2 canções de testemunho e que também são didáticas, 1 canção de testemunho e que é também uma oração, outra canção também de testemunho, mas que fala de provisão, 1 canção didática que também é uma oração, mais 1 canção de provisão, sendo também de oração, 1 canção de oração que é também de testemunho e, por fim, 1 canção em que Deus é quem está falando.

É extremamente chocante poder perceber que, dentre 74 músicas, apenas 2 se propõem a diretamente adorar ao Senhor. Não me refiro, claro, a adorar num sentido mais amplo do termo “adorar”, como pode ser visto em 1 Coríntios 10:31. Para uma melhor compreensão sobre este adorar, recomendo a leitura integral do artigo. Mas, neste momento, me refiro à realização de uma oração de louvor direto ao Senhor. Apenas 2 canções apresentam tal característica. 

Em contrapartida, vemos uma assustadora predominância de canções que trazem consigo uma temática de provisão, sendo encontrados por repetidas vezes termos, como: “vitória” e “promessas”. Isto, ao meu ver, evidencia o grande enfoque dado pelo compositor em sua obra e, à primeira vista, isto não é um grande problema, se considerarmos o fato de qualquer artista compõe e faz o que bem quer e entende. O que me preocupa, porém, é a reprodução desenfreada de suas músicas Brasil afora. 


Problemas teológicos encontrados

É possível perceber, na obra de Thalles Roberto, vários equívocos teológicos e que são destacados no artigo. É necessário, contudo, deixar-se claro, novamente, que meu intuito não é atacar ou ferir quem quer que seja e muito menos o indivíduo, Thalles Roberto. Meu objetivo é apenas avaliar a teologia presente em suas composições e isso por meio do viés bíblico. Acredito inclusive que isto deveria ser mais praticado por todos nós que fazemos a igreja de Jesus. Cantamos de tudo, mas sem sequer parar um pouco pra pensar sobre o que está sendo dito e, como a Bíblia apresenta isto que está sendo dito. 

Percebo na obra de Thalles uma enorme predominância das doutrinas que falam da transitoriedade da presença do Espírito Santo na vida do cristão. Mesmo que, às vezes, indiretamente o autor está tratando disso ao falar de seu desejo de não ficar longe de Deus ou de permanecer na presença do Senhor. Numa conhecida canção, ele diz, por exemplo: “Deus da minha vida, fica comigo. Sou a sua casa, mora em mim (...)”. Ao ler esse trecho, imediatamente deveria nos vir à lembrança o texto de Mateus 28:20: “(...) estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Como podemos pedir que Deus fique conosco se Ele já está? Além disso, o trecho é um tanto confuso, uma vez que o autor continua dizendo: “Sou a sua casa, mora em mim.” Se já somos Sua casa, como podemos ainda pedir que Ele habite em nós? E tal pedido se torna ainda mais equivocado não apenas na semântica, mas na teologia, pois, se já recebemos Jesus como nosso Senhor, já recebemos também o Seu Espírito; uma vez batizados com o Espírito, no ato de nossa conversão, já fomos feitos morada e templo do Espírito Santo (Efésios 1:13-14; 1Co 3:16). 

Ainda falando sobre a presença do Espírito Santo, a canção intitulada “Me Faz Viver”, diz ainda: “Eu não quero nunca mais viver sem Tua presença”. Na mesma canção, todavia, o autor ainda pede ao Senhor: “Me faz viver! Brilha Sua luz!”. O texto de Efésios 2:1 nos diz que Ele nos deu vida, estando nós mortos em nossos delitos e pecados. Se Ele já nos deu vida, como pediremos que Ele nos faça viver? Não estamos mais mortos. Estamos, sim, mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus (Romanos 6:2,11). 

E, ainda falando sobre a presença do Senhor, a canção “Não se afaste de mim”, já em seu título, mostra a que veio, como diz a expressão popular. Os primeiros versos já trazem consigo: “Não, não se afaste de mim. Eu não posso viver nem um instante sem sentir que estás por perto.” E, assim, acredito que não há necessidade de se estender mais neste assunto. É necessário apenas pontuar a presença constante e repetitiva de tal equívoco teológico na obra do compositor estudado.

Muitos outros equívocos teológicos podem ser percebidos na obra de Thalles, o que me faz reiterar algo que sempre digo aqui no blog: será que temos pensado o suficiente antes de cantar o que cantamos em nossas igrejas?


Conclusões do artigo

Bom, primeiramente, não podemos deixar de frisar a quase que ausência de canções de adoração (vale lembrar o que definimos aqui como adoração e, em especial, adoração direta). Apenas 2 canções trazem consigo esta característica. Como avaliar, então, a teologia da adoração presente na obra do referido compositor se, dentre 74 composições suas, apenas um número tão pequeno se dedica à adoração propriamente dita? E, tendo em vista a larga difusão que o cantor tem experimentado e a grande quantidade de músicas suas que tem sido cantada Brasil afora, é um tanto preocupante perceber que, em muitas igrejas, a adoração direta tem sido negligenciada. A Escritura nos ensina a adorar ao Senhor e dedicar-lhe nosso melhor, com salmos e cânticos espirituais (Efésios 5:19), mas, ao analisar tais composições, percebemos uma ocupação muito maior do povo de Deus em clamar por milagres, falar de bênçãos ou ainda apenas desfrutar do conforto de saber que Deus irá suprir todas as suas necessidades. É claro e evidente que, à primeira vista, nada disso está errado. Todavia, o grande número de canções com este enfoque é que deve nos servir de alerta.

A predominância daquilo que chamo de canções de provisão também deve nos ocupar o pensamento, visando mudanças práticas em nossos momentos de louvor. Será que nós e nossas igrejas temos estado ocupados apenas em cantar aquilo que nos agrada? Não será que apenas por acharmos convenientemente bom e prazeroso ouvir (e cantar) que Deus mudará nossa sorte e intervirá em nosso favor ou ainda que operará milagres em nós é que temos cantado esse tipo de música? Se falamos tanto em teologia da adoração, momentos de adoração, grupos e ministérios de adoração, é importante que o Senhor seja, então, adorado. 

Encerro expressando meu contentamento com o fato de que a música cristã tem crescido e se expandido pelo país e deixo claro que nada tenho contra ao crescimento do sucesso do cantor Thalles Roberto ou de qualquer outro. E desejo que sua divulgação aumente ainda mais. Entretanto, espero que as músicas a serem veiculadas estejam cuidadosamente fundamentadas nas Escrituras, refletindo não simplesmente nossa cultura musical e eclesiástica, mas reluzindo a glória do próprio Deus, manifestada em Sua Palavra. Que, então, a análise, por meio da Palavra, daquilo que cantamos se torne prática constante em nosso meio eclesiástico, de maneira que isso também produza glória ao Senhor.


Abraços a todos! E leiam o artigo. Lá está tudo muuuuito mais clarificado. Hehe




Em Cristo,
M. Vinicius (Montanha)



Comentários

  1. PARABÉNS PELO TEXTO! Acredito que a cada dia, as canções que permeiam nossos púlpitos são mais e mais para deleite nosso. O que não é de se espantar. Entendo que os nossos cultos têm se tornado na verdade cultos a nós mesmos, aos nossos estilos, às nossas necessidades. Humanizamos a santa celebração. Da oração inicial a benção apostólica, parece que tudo só faz sentido se nos tocar, nos emocionar, levantar nossa autoestima... O Thalles me parece um fenômeno mercadológico, embora eu não queira questionar sua vida devocional, muito menos sua conversão, mas se pelos frutos conhecemos as árvores, vemos aí muitos frutos pop stars na vida desse cantor. Suas músicas são de apelo emocional muito forte e parecem que são pensadas para emocionar mesmo... o que não seria de todo ruim, todo artista tenta atingir alguém com sua arte, mas se alguém quer ADORAR o seu único público é o Senhor, então não faria sentido tanta letra escrita aos homens... Mas se o destino é um público humano, um determinado nicho de mercado, então é necessário julgar os padrões artísticos. A estética e o conteúdo da obra. Ainda assim, o Thalles não é "essas coisas todas", muito pelo contrário...

    Resumindo, ACREDITO QUE O SUCESSO DO THALLES SE DEVE A UM PLANEJADO AJUSTE DE PRODUTO A UM NICHO DE MERCADO VAGO, ALIADO AO APELO GOSPEL À REPROVAÇÃO DA MÚSICA NÃO-GOSPEL E RESTRIÇÃO IMPOSTO AOS EVANGÉLICOS AS MÚSICAS DE GRAVADORAS GOSPEIS...


    Só mais uma dúvida: como vc classificou a música "Filho Meu"?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nilton!!! Q bom q vc leu! Leu tb o artigo científico? Espero q sim, pq lá eu aprofundo um pouco mais a argumentação. Obrigado pelas palavras! :) Concordo demais contigo em muita coisa. De fato, não é nosso intuito questionar a relação espiritual do Thalles com Cristo, mas q ele é um grande fruto do mercado, sou muitíssimo obrigado a concordar "cum força". Tanto é q, realmente, fiquei meio q assustado assim q pude perceber como ele estava na boca do povo, sendo mencionado e elogiado em tudo quanto é canto. Não pq eu ache q seja pecado algo do tipo, mas tenho em mim certa tendência q sempre me alerta qde vejo alguém muito "idolatrado" (com as aspas e sem elas hehe) assim. Qto à música "Filho Meu", por ser bem... digamos assim... única, coloquei numa categoria "Fala de Deus" ou "Deus falando", como prefira. Mas pude tb perceber nela as mesmas características da temática de reconciliação, bastante presente na obra dele como um td. Ela é única por ter Deus como o eu-lírico, mas bem q pode, sim, ser encaixada tb nas canções de reconciliação. Abração! Fica na paz!

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    2. Só não imagino Deus falando daquele jeito. Eu teria muita dificuldade de chamar de música e muito menos cristã Rsrs.
      Infelizmente ainda não li o artigo. Se puder passar por email é melhor.

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