Introdução
O ano está acabando e, como de costume, nos vem à mente aquele velho desejo de reflexão sobre o que foi feito e de votos a serem cumpridos no ano por vir. Não entrando também no velho debate sobre os votos que nunca são cumpridos (hehe), gostaria, então, de seguir, como a maioria costuma fazer, a onda dos ventos de novo ano e pensar um pouco sobre o que fizemos no ano de 2013. Logo, gostaria de deixar alguns questionamentos sobre os quase costumo pensar em minha prática ministerial e que, talvez, possam também ajudá-los a ter um ano melhor. Portanto, senhoras e senhores, deixo a todos algumas perguntas para este fim de ano. Vamo lá!
1 – Quanto tempo dediquei ao meu ministério?
Bom, tempo é sempre algo complicado de se tratar, não é mesmo? Mas, antes que logo se pense no tempo total dedicado no ano inteiro, queria levar-nos a refletir sobre o tempo diário que dedicamos a nossos ministérios. Então, quantas horas de nossos dias temos dedicado, de alguma forma, à nossa prática ministerial? Seja ouvindo músicas, estudando aspectos musicológicos, investindo em equipamentos, ensaiando ou lendo sobre o assunto, é preciso dedicar tempo ao ministério, não? Se não temos, então, uma prática diária disso, quanto tempo semanal investimos na obra? Será que temos investido apenas o tempo que temos de ensaio? E, como temos nos preparado para os ensaios? Daí em diante, fica fácil perceber os próximos questionamentos, né? E num mês, então, quanto tempo dispomos? E, num semestre, quanto tempo? E, finalmente, em todo o ano de 2013, quanto tempo dedicamos a nossos ministérios? Tenho certeza de que seja qual for a resposta, isso pode, sim, nos conduzir a um melhor 2014.
2 – Quantas músicas novas aprendi/ensinei?
Bom, isso diz respeito àquele velho e bastante conhecido assunto de só se cantar as mesmas músicas. E aí, durante o ano de 2013, como esteve o repertório de nossos ministérios, grupos e/ou bandas? O quanto de novidade se fez presente? Buscamos aprender músicas e arranjos novos ou nos mantivemos na mesma? E, a partir deste aprendizado, o quanto compartilhamos com aqueles que ouvem (e cantam) as músicas que tocamos? Ensinamos novas músicas? Quantas? De que tipo? Bom, serei repetitivo ao reiterar a importância da reciclagem ministerial, não é mesmo? Acho muito importante tentar lembrar que músicas novas foram aprendidas e ensinadas neste ano, pois isso mostrará, sim, um pouco do que foi produzido pelo ministério ao longo do ano.
3 – Quantas músicas foram compostas por mim?
Bom, sei que nem todos compõem e que nem todos concordam com minha visão de que devemos, sim, buscar o uso de composições próprias em nosso trabalho com música cristã (sobre este assunto, recomendo, aos que não leram, um outro post que fiz sobre isso: PORQUE DEVEMOS COMPOR NOSSAS MÚSICAS ), mas direi o que penso mesmo assim. Hehe Ao longo de todo esse ano que passou, quantas músicas compusemos? Será que nossa prática musical tem estado restrita apenas à mera reprodução daquilo que tem sido veiculado pelas maiores e mais conhecidas igrejas do país ou pela chamada “mídia gospel”? Não será, então, que não temos entregado ao Senhor aquilo que temos, de fato, experimentado em nossas vidas, mas apenas repetido experiências de outrem? Eu sei, eu sei: nem todos concordam com isso; não peço, contudo, que concordem de imediato, mas peço que pensem a esse respeito.
4 – Quantos ensaios eu perdi?
Hum... confesso que SOU ABSOLUTAMENTE CONTRA QUALQUER FALTA A ENSAIOS, mas reconheço que, infelizmente, isso acontece. Hehe Quantos ensaios “furamos” neste ano? E, quais foram as razões que nos levaram a isso? Perdemos ensaios por doença, trabalho ou por simples “corpo mole” e/ou irresponsabilidade? Meu objetivo aqui não é julgar precipitadamente ninguém, ok? Mas realmente acredito que, mesmo em caso de trabalho, o número de faltas a ensaios pode nos conduzir a uma reflexão sobre se, de fato, temos honrado nosso compromisso ministerial e se este é, de fato, nosso lugar.
5 – Quantos novos álbuns (Cds, DVDs, etc) comprei/baixei?
Bom, se não escuto algo novo, não tenho como produzir também algo novo, né? Toda arte tem como primeiro requisito básico a reprodução. Não se cria algo “novo” (usei as aspas por entender que, na verdade, ninguém é 100 % original hehe) sem que se aprenda, antes, a reproduzir aquilo que é visto e ouvido. O que quero dizer é: ninguém jamais faria um arpejo de Dó maior (dó, mi e sol) se alguém não o tivesse feito antes. Sendo assim, como posso querer compor músicas e/ou arranjos novos se eu mesmo não escuto músicas novas? Se fico estagnado ouvindo e tocando sempre as mesmas coisas, minha mente também ficará inerte e infértil. É assim que penso. Hehe Portanto, pensemos um pouco sobre quanta coisa nova ouvimos neste ano e cruzemos essa resposta com aquelas dedicadas aos itens 2 e 3 deste post.
6 – De quantas reuniões participei?
Não estou falando de ensaios, tá? Falo, sim, de reuniões. Pois é, falo daquele “negóço” chato pra caramba, que ninguém gosta muito. Rsrsrs É claro que não estou dizendo que todo grupo, banda ou ministério tem que viver fazendo reuniões, mas acho indispensável à boa prática ministerial o dedicar tempo a conversas entre os integrantes. Na correria dessa “vida louca, vida... vida breve” que experimentamos, passamos por cima de muita coisa que poderíamos ter resolvido e/ou conversado e isto por não dedicarmos tempo a reuniões ministeriais. Bom, talvez, você não seja o responsável por marcar as reuniões de seu ministério, grupo ou banda, e, por isso, não se sinta tão culpado, caso não tenha tido sequer uma reunião durante todo o ano, mas você pode ser instrumento de Deus para estimular os seus companheiros ministeriais nesse sentido. É preciso refletir sobre o que temos feito, e não apenas nos fins e inícios de ano. Hehe É preciso, sim, fazer reuniões, para orar junto, estudar junto a Palavra e planejar, discutir e avaliar nossa prática como um todo.
7 – Quantos problemas eu causei/resolvi?
Viiiiish!!! Falar de problema... rsrsrsrsrsrs. Bom, todo ministério e agrupamento de pessoas tem problemas. Como diz o adágio, “onde tem gente, tem problema”. Haha Minha pergunta, porém, diz respeito, em primeira instância, a quantos problemas ocorridos foram causados por nós mesmos. Pensar nisso nos levará a entender e perceber se, ao invés de bênção, temos sido um problema ambulante em nossos ministérios. Rsrs É sério, gente. Será que eu tenho sido o grande problema de meu ministério em 2013? Novamente, meu objetivo não é julgar (vejam que fiz a pergunta pra mim mesmo), e sim resolver o problema (caso sejamos nós mesmos hehe), o que nos leva à outra pergunta feita em conjunto com a primeira: quantos problemas eu resolvi em meu ministério? Será que temos sido agentes de Deus para solucionar os problemas que têm aparecido em nossa prática ministerial? Será que, em 2013, fomos aqueles homens e mulheres abençoadores que sempre faziam o papel de conciliadores e/ou compreensivos agentes da Graça? Enfim, causamos mais problemas do que resolvemos ou resolvemos mais problemas do que causamos? Acho esta uma excelente pergunta pra se fazer no fim do ano? Hehe
8 – O que motivou todas as minhas ações no ministério, banda ou grupo?
Esta pergunta é ainda mais pessoal e profunda. Sinceramente, só pra nós mesmos (rsrs), qual foi a grande motivação de tudo o que fizemos? Todas as nossas atividades ministeriais de 2013 foram para adorar ao Senhor e edificar aos outros? Bom, é pra isso que existem os ministérios, segundo a Bíblia e, se a resposta a esta pergunta for de cunho negativo, precisamos URGENTEMENTE repensar nossa prática. Tudo, absolutamente tudo o que fizermos em nossa prática musical cristã deve ser para a glória de Deus e para a edificação de pessoas (até mesmo este blog precisa passar por este crivo, ora! Rsrs).
Conclusões
Bom, espero ter podido estimular um pouco o nosso refletir ministerial com estas perguntas. Sei que muitas outras poderiam também ter sido feitas. E, por isso, espero que, caso desejem, sugiram aí nos comentários outras mais que vierem à mente de vocês. Hehe O principal, todavia, no que quero que estejamos focados, é o verdadeiro aprendizado que provoque em nós mudança de atitude no que temos errado e/ou constância naquilo em que temos acertado.
O nosso desejo, enquanto servos e ministros do Senhor, deve ser sempre o de acertar o máximo possível. O nosso desejo deve ser sempre o de fazer o melhor para a glória de Deus e para a edificação de pessoas, conforme dito aqui. Isto, contudo, jamais acontecerá se não dedicarmos tempo ao pensar em nossas ações. Refletir sobre o que fazemos, o que temos e o que somos é sempre muito importante e pode, sim, nos conduzir a uma melhor prática musical cristã.
Falando agora deste blog, espero que, neste ano de 2013, eu mesmo possa ter contribuído (pelo menos um pouquinho hehe) para uma melhor música cristã em nossas igrejas, momentos de louvor e outros eventos nos quais atuarmos. Espero mesmo, galera, de coração, ter ajudado de alguma forma e estou totalmente aberto a também ser ajudado por aqueles que me tiverem algo a acrescentar (sei que há muitos que muito podem me ajudar em muita coisa hehe), mesmo que seja discordando do que penso e digo por aqui.
Finalmente, encerro este post (e o ano deste blog) desejando a todos um excelente 2014, cheio de muita música, mas, principalmente, de muito louvor, adoração e de comunhão com Aquele que é digno de tudo o que temos e somos! Feliz 2014, galera!!! E que neste ano que vem, dediquemos, ainda mais, toda a honra e glória ao Rei dos reis, Jesus Cristo, nosso Senhor. A Ele a glória! Valeeeeu!!!! E obrigado por acompanharem o blog! hehe Entramos de "férias" (Tão pensando o quê? Também preciso, ora! rsrs) pra gastar um tempinho também refletindo e reformulando o blog, mas voltamos em fevereiro, ok? Abraços a todos!!!
Em Cristo,
M. Vinicius (Montanha)
Parabéns pelo conteúdo irmão, gostei bastante espero que continue...
ResponderExcluirDeus abençoe você
Opa. Obrigado, querido. E glória a Deus por isso. Sim, vamos, sim, continuar. Tivemos que estender um pouco as férias (mesmo desejando bastante voltar hehe), mas já voltamos e com força total! Perdão pela demora em responder. Não se repetirá. hehe Abração e obrigado por participar.
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